Estudo aponta manutenção das médias salariais fixas, com pequenos avanços em grandes empresas
Quase 70% das posições C-Level apresentaram estabilidade na remuneração mensal fixa em 2023 em relação a 2021. Apenas 33,5% dos cargos registraram aumento nos ganhos, segundo análise da Page Executive, unidade de negócios do PageGroup especializada no recrutamento de executivos da alta liderança. “Com o cenário instável e desafiador, observamos uma manutenção na remuneração mensal fixa dos executivos”, afirma Paulo Dias, diretor da Page Executive, sobre o impacto da economia brasileira nos salários.
O estudo ouviu 2 mil executivos de empresas de pequeno, médio e grande porte na América Latina.
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Líderes da área comercial (CCOs), de operações (COOs) e recursos humanos (CHROs) mantiveram a média na remuneração, com pequenos avanços em grandes empresas. No caso dos CFOs, executivos de finanças, houve aumento em companhias que investiram em M&As (fusões e aquisições) e IPOs (oferta pública de ações).
A situação desses executivos é semelhante à dos CTOs. “Com a readequação do mercado de tecnologia, muitas organizações diminuíram o fluxo de grandes investimentos e aumentos nas remunerações, mantendo a estabilidade do salário dos CTOs.”
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Veja abaixo os salários para cada cargo C-Level em empresas de portes distintos:
Créditos: Guilherme Marzinote Lima/Forbes
Mais benefícios
Segundo um relatório do Indeed, site de empregos disponível em mais de 50 países, o crescimento salarial deve continuar em desaceleração para amenizar preocupações sobre o mercado de trabalho impulsionar a inflação.
Apesar de o salário ainda estar no topo das prioridades dos profissionais, os empregadores podem buscar outras formas de atrair candidatos.
Empresas que desejam manter seus funcionários devem investir em educação continuada e aprimoramento de habilidades e benefícios relacionados ao bem-estar e que impactam a qualidade de vida, como modelos de trabalho flexíveis, o que é inegociável para os profissionais. Segundo o levantamento da Page Executive, 80% dos líderes latino-americanos preferem trabalhar em horários flexíveis.
