Fundada pelo músico Jerry Toth e pelo designer Carl Schweizer, a marca de chocolates To’ak destaca-se por usar, como matéria-prima, o cacau originário do Equador. Localizada no pequeno país sul-americano, a produtora da iguaria chega a cobrar US$ 270 por um barra de 50g.
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Tudo começa na Finca Sarita, uma fazenda sustentável, especializada em plantação orgânica. Além do cacau, outras espécies são cultivadas por lá, voltadas à alimentação da família de Pachard Vera, proprietário do local e atualmente gestor de produção da To’ak.
O local é um dos poucos que ainda produzem o cacau do tipo Arriba puro. Atualmente, a maioria das espécies já são híbridas, e isso faz com que o produto seja mais raro e, consequentemente, mais caro. Depois de colhidos, os grãos são encaminhados para o processo de fermentação, que dura entre cinco e sete dias. Grande parte do cacau é exportado para, então, ser transformado em chocolate apenas no local de destino.
Produto é comercializado nas principais metrópoles, como Londres e Nova York
A To’ak produz um chocolate “vintage” e com selo Halal. Estão disponíveis três variações: amargo, leve e primeira edição. O escuro tem 80,5% de cacau na sua composição, enquanto o mais leve conta com uma porcentagem de 73% e o primeira edição 81%. As barras são produzidas em edições limitadas, com 250 unidades de cada uma das variedades.
Os chocolates são armazenados em caixas de madeira da Espanha, feitas à mão, com alguns acessórios para a degustação. A Harrods, de Londres, é um dos pontos de venda, além da loja Lush, em Chicago, Wallys, em Los Angeles, 2 Beans, em Nova York, e Holly Boutique, na China. Alguns chefs com estrelas Michelin também utilizam a matéria-prima em suas receitas.