O adiamento de dados econômicos e de atualização do avanço do coronavírus por parte de autoridades chinesas deixou mercados ariscos hoje (7). Agora, a informação é de que a doença já matou mais de 600 pessoas e contagiou mais de 30 mil no país asiático.
As bolsas chinesas ficaram descoladas dos demais mercados acionários e tiveram alta, com Shanghai Composite em valorização de 0,33% aos 2.875 pontos e o Shezhen com avanço de 0,10% aos 10.611 pontos.
LEIA TAMBÉM: Ibovespa recua após três altas seguidas
O índice Nikkei (Japão) caiu 0,19% aos 23.828 pontos, Kospi (Coreia) recuou 0,72% aos 2.211 pontos e o Hang Seng (Hong Kong) perdeu 0,33% aos 27.404 pontos.
Na Europa, os índices têm baixas e os futuros nos Estados Unidos também seguem no negativo.
Os investidores aguardam indicadores de varejo na China, com divulgação adiada e previstos para hoje. Uma vez que o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil, estes resultados podem mexer com os negócios hoje na bolsa brasileira.
O índice VIX de volatilidade das 500 ações que compõem do S&P 500 está com alta, até agora, perto de 4%. O ouro, por enquanto, oscila perto da estabilidade, e o petróleo tem baixa. O WTI perdia 0,63% a US$ 50,73 e o Brent tinha desvalorização de 0,65% a US$ 54,79.
Aqui no Brasil, haverá o anúncio da inflação oficial de janeiro medida pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Nos EUA, é aguardada a divulgação da taxa de desemprego.
****
Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.