Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / Colunas / Por Que as Empresas Não Deveriam Subestimar Profissionais 50+

Por Que as Empresas Não Deveriam Subestimar Profissionais 50+

Estudo da McKinsey revela que mais de 50% dos recrutadores hesitam em contratar candidatos com mais 45 anos

Milton Beck
27/03/2025 Atualizado há 1 mês
Imagem de dois profissionais maduros no ambiente de trabalho
Getty Images

Acessibilidade

 

 

Aos 47 anos, fui considerado – nas palavras da recrutadora – “velho demais” para um cargo em uma grande empresa brasileira. Na época, eu acabara de concluir uma longa e relevante jornada profissional na Microsoft, uma das maiores empresas do mundo, onde ajudei a trazer um dos produtos mais amados pelos jovens para o Brasil: o Xbox. Ainda assim, com a minha bagagem em inovação e minha vontade de fazer acontecer, não estava à altura daquela oportunidade, simplesmente por não ser “jovem o suficiente” para fazer parte daquela equipe.

Diferentemente de muitos outros profissionais que passaram por isso, o episódio não conseguiu marcar o fim da minha carreira. Mas essa experiência me fez enxergar de perto um problema que afeta milhares de pessoas: o etarismo no mercado de trabalho. Ser descartado por causa da idade não impacta apenas a autoestima do profissional, mas também representa um desperdício de talento e um desafio econômico para a sociedade. Em um mundo onde as pessoas vivem mais e trabalham por mais tempo, ignorar a contribuição dos trabalhadores experientes significa perder inovação, conhecimento e competitividade.

Leia também

  • Carreira

    Entre Algoritmos e Boa Comunicação: um Panorama sobre as Habilidades Exigidas Pelo Mercado de Trabalho

  • Carreira

    Mercado de Trabalho em 2025: As Principais Tendências para Quem Deseja Mudar de Área

  • Vivian Koblinsky/LinkedIn
    Carreira

    “Aqui, a recompensa não é o like”, diz Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn

Hoje, com mais maturidade e consciência do profissional que sou, percebo que não somos nós que precisamos nos encaixar em empresas que colocam data de validade em talentos – são elas que perdem por não enxergar esse potencial. O mercado ainda subestima o valor da senioridade – e isso não deveria ser aceitável.

A nova realidade do mercado de trabalho no Brasil

A expectativa de vida continua aumentando ao mesmo tempo em que taxas de natalidade caem, levando os trabalhadores a terem carreiras mais longas. Segundo o IBGE, os profissionais acima de 50 anos representam 27% da força de trabalho no Brasil, número maior do que a parcela da Geração Z, que ainda compõem apenas 24%, por exemplo. Mas ainda assim, pessoas mais experientes enfrentam barreiras consideráveis na hora da contratação – um estudo da McKinsey revela que mais de 50% dos recrutadores hesitam em contratar candidatos acima de 45 anos, mesmo com evidências de que possam ter um desempenho igual ou superior aos mais jovens.

Esse viés etário não se limita à contratação, sabemos que muitas empresas – e os profissionais que atuam nelas – ainda veem a inovação e o aprendizado contínuo como características exclusivas das gerações mais jovens, desconsiderando que trabalhadores experientes têm plena capacidade – e disposição – para aprender e se reinventar.

Trabalhadores seniores e tecnologia

Um dos maiores equívocos da sociedade atual é associar tecnologia exclusivamente à juventude. Esse viés fica evidente quando se fala em inovação e, especialmente, em Inteligência Artificial, frequentemente tratada como uma ferramenta desenvolvida por e para jovens. No entanto, inovação não tem idade, e profissionais que dominam novas tecnologias mantêm sua competitividade no mercado – desde que sejam avaliados por suas habilidades e não por estereótipos etários.

Uma pesquisa do LinkedIn* revela que trabalhadores seniores estão ativamente investindo na qualificação profissional, com 50% da Geração X (1965-1980) e dos Baby Boomers (1945-1964) buscando novas habilidades ou certificações no último ano, desmistificando a ideia de que a adaptação à tecnologia é exclusiva dos mais jovens. Ao mesmo tempo, o estudo mostra que a IA traz desafios para todas as gerações no mercado de trabalho: 27% da Geração X e 29% dos Baby Boomers se sentem intimidados pela nova dinâmica do recrutamento, percentual que sobe para 36% entre os Millennials (1980-1996).

Ou seja, a resistência ao uso de novas tecnologias não é uma questão geracional, mas sim uma barreira individual que pode ser superada com acesso à informação e capacitação.

O caminho para um mercado de trabalho mais inclusivo

Em contraste com as dificuldades de contratação que muitos podem enfrentar, um estudo da McKinsey** sobre a performance dos profissionais com mais de 45 anos revelou um dado importante: 87% dos empregadores consideram as contratações desses trabalhadores tão boas ou até mais satisfatórias do que as de mais jovens. E não para por aí: 90% acreditam que os contratados têm um grande potencial de permanecer na empresa a longo prazo.

O preconceito etário ainda é uma barreira significativa no ambiente de trabalho. Muitos profissionais não reconhecem o valor da experiência e essa visão limitada é problemática, pois impede que as empresas aproveitem o melhor de cada geração. A colaboração intergeracional não só enriquece os resultados, mas também promove soluções mais criativas e eficazes para os desafios empresariais.

O futuro do trabalho é multigeracional

Para que os casos de sucesso no mercado de trabalho se tornem a norma, é preciso que a inclusão geracional se torne parte integrante da cultura corporativa. Algumas iniciativas podem fazer toda a diferença:

  • É essencial que as lideranças reconheçam o valor da diversidade geracional e criem ambientes inclusivos para profissionais de todas as idades.
  • Empresas devem investir na capacitação de seus funcionários, garantindo que tenham acesso a treinamentos em novas tecnologias e metodologias.
  • Processos seletivos mais justos, que focam nas habilidades, são fundamentais para aproveitar o melhor de cada profissional.

No final, a experiência não deve ser vista como um fardo, mas como um ativo valioso. O futuro do trabalho não pertence apenas aos mais jovens, mas sim àqueles que continuam aprendendo, se reinventando e contribuindo, independentemente da idade. É hora de superar estereótipos e reconhecer que experiência não é um obstáculo, mas sim um diferencial competitivo. Os trabalhadores experientes não estão apenas acompanhando as mudanças – estão fazendo parte da transformação, afinal, talento não envelhece.

*LinkedIn. (2025). Talent Moment/Jobs on the Rise 2025.
**McKinsey & Company. (2023). Adicionar anos à vida e vida aos anos.

Escolhas do editor

  • Escolhas do editor

    O Que Significa Ser Rico na Dinamarca?

  • Escolhas do editor

    Leão XIV: Quem É o Novo Papa Escolhido Pelo Conclave

  • Escolhas do editor

    Quem Faz as Roupas do Papa: Tradição, Alfaiataria e Preparação no Vaticano

Milton Beck é Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

Tópicos

  • Carreira
  • colunas
  • inovação
  • mercado de trabalho
  • Milton Beck
  • talentos

As mais lidas agora

  • O gaslighting muitas vezes tem raízes na desigualdade e em estereótipos de gênero usados para manipular a realidade da vítima
    Carreira

    Como Identificar se Você Está Sofrendo Gaslighting – do Trabalho À Vida Amorosa

  • Rolex
    Forbes MKT

    Como a Rolex Domina o Mercado de Luxo por mais de 100 anos?

  • Trecho da interpretação de Isabela Merced como Dina
    Forbes Tech

    Isabela Merced É a Grande Revelação da Segunda Temporada de The Last Of Us

  • forbes sono hábitos sucesso
    Carreira

    7 Hábitos de Sono Ideais para Pessoas de Sucesso

Últimas Notícias

  • ganho semanal

    Impulsionado por Ações do Itaú, Ibovespa Tem 5º Ganho Semanal Seguido

  • Donald Trump

    Trump Diz Que Aceitaria Aumentar Impostos sobre os Mais Ricos

  • CEO da Bosch

    Com o Agro no Centro, Bosch Transforma Brasil em Polo Global para Desenvolver Tecnologia

  • Brasil Negocia com China Construção de Ferrovia para Interligar Costa do Peru À Bahia, Diz Tebet

  • Café

    Preço do Café Moído Tem Maior Alta desde o Plano Real

  • Getty Images

    Endeavor Lança Estudo Inédito sobre a Diáspora de Empreendedores Brasileiros no Exterior

Conteúdo publicitário

Membros Forbes Brasil
Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
Seja um assinante→

Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes

Seja um assinante →
logo Forbes
   — @forbesbr
  — @forbesbr
  — @forbesbr
  — yt/forbesbr
  — forbes brasil
Forbes Br.
+ Sobre nós
+ Forbes Store
+ Revista digital
+ Anuncie
+ Contato
Links úteis
+ Política de Privacidade
+ Newsletter
logo Terra
Cotações por TradingView

© Forbes 2025. Todos os direitos reservados.