O bom humor global tem um dia menos intenso, as bolsas asiáticas subiram, mas praticamente na margem. A gradual retirada de medidas de bloqueio motivadas pela Covid-19 em várias partes do mundo vem alimentando o apetite por risco na Ásia.
No entanto, o dia é mais pesado por conta da reunião do Banco Central Europeu e alguns indicadores do mercado de trabalho norte-americano.
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O Banco Central Europeu anunciou que subirá em € 600 bilhões o volume de compras de ativos. Com isso atingirá € 1,35 trilhão, valor bem maior do que o esperado por investidores. As taxas de juros ficaram inalteradas.
Pensando em Brasil, foi anunciado que o pacote de compras de ativos foi prolongado até junho de 2021. O Banco Central brasileiro já sabe que tem 12 meses pela frente de política monetária expansionista no exterior, ao menos de um dos principais bancos centrais.
Ainda na região, segundo a Eurostat, as vendas no varejo da zona do euro recuaram 11,7% em abril ante março. O resultado veio abaixo dos 19% previstos por investidores.
A maioria dos deputados do parlamento holandês aprovou ontem (3) moção contra a ratificação do acordo comercial do Mercosul com a União Europeia (UE), anunciado no ano passado. A questão ambiental, relacionada à agricultura no Mercosul, foi o argumento central para o voto dos holandeses. Eles citaram nominalmente as relações do Brasil com a Amazônia. Então, pela quarta semana seguida temos algum tipo de revés econômico para o nosso país, por conta de questões ambientais.
No Brasil, segundo a coluna “Radar”, o governo pode dar mais uma sinalização positiva ao Supremo Tribunal Federal (STF) e orquestrar a saída do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O fato seria bem interpretado pelo mercado, com uma crise a menos para acompanhar no país.
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