Os futuros do petróleo subiam hoje (10), após a operadora norte-americana de importantes oleodutos Colonial Pipeline ter sido forçada a fechar instalações devido a um ataque cibernético, o que gerava preocupações sobre impactos na oferta e aumentos de preços nas bombas.
A Colonial Pipeline disse ontem (9) que seus principais dutos de transporte de combustíveis estavam fora de operação após o ataque, que paralisou o sistema na última sexta-feira (7), embora algumas linhas menores entre terminais e pontos de entrega estivessem já operacionais.
LEIA MAIS: Preços do petróleo sobem com expectativa de recuperação econômica global
“As manchetes no final de semana sobre o ataque hacker à Colonial Pipeline levantaram os preços do petróleo”, disse Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA.
O petróleo Brent subia US$ 0,61 (ou 0,89%) a US$ 68,89 por barril, às 8:34 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 0,52 (ou 0,8%) a US$ 65,42 por barril.
Ambos os contratos de referência subiram mais de 1% na semana passada, na segunda semana consecutiva de ganhos.
“Se os dutos ficarem fora de ação por um período longo de tempo, isso teria efeitos significativos sobre o mercado de petróleo, não só nos EUA, mas também na Europa”, disse o analista Carsten Fritsch, do Commerzbank.
“Dito isso, atualmente considera-se que a interrupção dos dutos será resolvida em questão de dias, então o impacto deve ser limitado.”
LEIA MAIS: Lucro da Exxon supera previsões com alta do petróleo e força de produtos químicos
A Casa Branca estava trabalhando com a Colonial para ajudar na recuperação das operações. A secretária de Comércio, Gina Raimondo, disse que o conserto dos dutos é uma prioridade para a administração Biden e que o governo norte-americano está trabalhando para evitar impactos mais severos. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.