Mulheres apresentam, em média, índices de ansiedade 10% maiores do que seus colegas. Em relação à depressão, sobem para 13% em relação aos homens, mostra estudo do Zenklub, startup de serviços de saúde mental. A pesquisa foi feita com 4.500 usuários da plataforma durante todo o ano passado.
O relatório também levantou que a população feminina apresenta uma sensação 7% menor de bem estar no trabalho. Em uma escala em que 100 é o melhor cenário possível, as mulheres pontuaram 63 pontos enquanto os homens pontuaram 68 pontos. Elas ainda terminaram o ano de 2022 com seu pior resultado mensal de 58,4 pontos em dezembro.
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Maior dificuldade de se desconectar do trabalho
Segundo as repostas, as entrevistadas têm 10% mais dificuldade para se desconectar do trabalho. O cenário para as mulheres não se altera quando levamos em consideração risco de esgotamento e afastamento do trabalho, no qual elas pontuaram 20% a mais do que os homens.
O índice de conflitos no emprego, como assédio de todos os tipos e humilhação, é 31% maior do que para os homens. “Esse levantamento vai ao encontro de uma realidade que provavelmente está ligada à falta de reconhecimento, à insegurança no ambiente corporativo e às longas jornadas de trabalho a que as mulheres estão expostas para conseguirem cuidar de si, da família e da carreira”, diz Maria Barreto, CRO do Zenklub.