Os pôsteres oficiais do tão aguardado filme “Barbie”, estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling e dirigido por Greta Gerwig, foram divulgados nesta terça (4).
WELCOME TO BARBIE LAND, did you bring your rollerblades?🌟 @BarbieTheMovie only in theaters July 21 pic.twitter.com/bBTI17MoA5
— Warner Bros. Pictures (@wbpictures) April 4, 2023
Outras celebridades foram confirmadas no elenco do filme, como a cantora Dua Lipa, que será a Barbie sereia no longa. A atriz Emma Mackey, de “Sex Education”, vai interpretar a Barbie vencedora do Nobel de Física e Issa Rae será a Barbie presidente. O filme também terá Barbies como médica, advogada, diplomata, autora renomada, entre outras, além de diversos “Kens”, o namorado da Barbie, e outros personagens.
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Um dos mais esperados do ano, o filme estreia dia 20 de julho nos cinemas. Mas enquanto a boneca mais famosa do mundo não ganha vida nas telonas, veja um histórico das suas diferentes versões ao longo de mais de 60 anos.
>> Leia também: Barbie contra a inflação é a aposta da Mattel no longo prazo
Trajetória da boneca
O filme de Greta Gerwig, diretora premiada de longas como “Lady Bird” e “Adoráveis Mulheres”, traz diversas versões de Barbies, interpretadas por mulheres brancas, pretas, gordas e magras.
Hoje é possível encontrar a boneca com uma aparência que vai muito além da mulher loira, branca e magra lançada em 1959 – e que se manteve assim por algumas décadas.
A boneca, cujo nome completo é Barbara Millicent Roberts, foi criada pela americana Ruth Handler, que fundou a empresa de brinquedos Mattel ao lado do marido – a Barbie foi batizada em homenagem à filha do casal e o Ken, ao filho. Hoje, segundo a própria empresa, são vendidas mais de 100 bonecas por minuto, com um total de 58 milhões de vendas a cada ano.
As primeiras Barbies tinham cabelos longos loiros ou castanhos, mas foi a boneca loira que caiu no gosto dos consumidores e ajudou a construir um estereótipo de beleza inalcançável para a maioria das mulheres.
Poucos anos depois, a boneca começou a ganhar profissões e, até hoje, já teve mais de 200 carreiras, como médica, astronauta, professora, chef de cozinha, piloto de avião, entre tantas outras. Mas as bonecas da linha dona de casa sempre fizeram muito sucesso, e, segundo a empresa, uma Casa dos Sonhos da Barbie é vendida a cada dois minutos.
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Divulgação/Mattel A Barbie já teve mais de 200 carreiras até hoje
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Divulgação/Mattel Barbie designer de moda, 1960
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Divulgação/Mattel Barbie astronauta, 1965
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Divulgação/Mattel Barbie cirurgiã, 1973
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Divulgação/Mattel Barbie apresentadora de jornal, 2010
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Divulgação/Mattel Barbie desenvolvedora de games, 2016
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Divulgação/Mattel Barbies candidatas à presidência e vice-presidência, 2016
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Divulgação/Mattel Barbies engenheiras robóticas, 2018
A Barbie já teve mais de 200 carreiras até hoje
Barbie e diversidade
Em 1980, a Mattel passou a vender sua primeira boneca negra, uma amiga da Barbie chamada Christie. A nova boneca havia sido um pedido de funcionárias da empresa, o que está documentado no filme “Black Barbie”, que estreou no evento South by Southwest no Texas em março.
Mais recentemente, com uma pressão dos consumidores e da sociedade em geral, foram lançadas bonecas diversas. Em 2019, a Mattel passou a vender Barbies com deficiência física; em 2020, bonecas com vitiligo e sem cabelo; e, no ano passado, foi lançada a primeira Barbie surda.
No início de 2018, foram lançadas as Barbies que homenageiam figuras históricas, como a artista Frida Kahlo, a americana Amelia Earhart, primeira aviadora a cruzar o Oceano Atlântico e a cientista americana Katherine Johnson, que ajudou a Nasa a colocar o homem na Lua.
A Mattel descobriu em uma pesquisa que 86% das mães se preocupam com os modelos aos quais suas filhas estão expostas, e começou uma campanha com mulheres de sucesso em suas áreas de atuação.
Em 2021, a iniciativa “Mulheres Inspiradoras” criada pela Mattel para celebrar mulheres que se destacam, homenageou profissionais que fizeram a diferença durante a pandemia de Covid-19. A biomédica baiana Jaqueline Goes, responsável pela equipe que sequenciou o genoma do SARS-CoV-2 em apenas 48h no Brasil, foi escolhida para se tornar uma boneca Barbie.
Além da brasileira, outras cinco mulheres foram reconhecidas pela Mattel como heroínas da pandemia: a enfermeira norte-americana Amy O’Sullivan; Audrey Cruz, que atuou na linha de frente em Las Vegas e foi importante no combate ao preconceito racial e a discriminação; a psiquiatra canadense Chika Stacy Oriuwa, que expôs o racismo sistêmico na área da saúde; Sarah Gilbert, do Reino Unido, líder no desenvolvimento da vacina de Oxford; e a australiana Kirby White, que desenvolveu um uniforme que pode ser lavado e reutilizado, permitindo mais praticidade aos trabalhadores da linha de frente.
Outras grandes personalidades em diferentes áreas também ganharam bonecas em sua homenagem. A tenista Naomi Osaka virou Barbie, assim como a primatologista britânica Jane Goodall, a atleta paralímpica chilena Francisca Mardones, a empreendedora milionária americana Madam C.J. Walker, entre outras.
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Divulgação/Mattel A boneca Barbie em homenagem à primatologista Jane Goodall
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Reprodução/Twitter Barbie A nova Barbie em homenagem a Madam C.J. Walker faz parte da iniciativa “Mulheres Inspiradoras” criada pela Mattel
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Divulgação/Mattel Boneca da tenista Naomi Osaka está disponível no site oficial da Barbie por US$29.99
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A saltadora mexicana Paola Espinosa, a tenista paralímpica Francisca Mardones e a jogadora de squash Paola Longoria foram homenageadas com bonecas Barbie em 2021
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Andrew Kelly/Reuters A atleta olímpica Ibtihaj Muhammad inspirou a primeira boneca Barbie de hijab
A boneca Barbie em homenagem à primatologista Jane Goodall