O Zenklub, plataforma brasileira de saúde emocional e desenvolvimento pessoal, anunciou a conclusão de uma rodada de investimento de R$ 45 milhões liderada pela SK Tarpon e GK Ventures, e participação da atual investidora portuguesa Indico e da gestora Kamaroopin. Esta é a terceira rodada de captação da plataforma, que já havia levantado outros R$ 18 milhões em duas operações anteriores – em maio de 2019 e maio de 2020 – da própria Indica.
Em 2020, com a pandemia de Covid-19, o Zenklub, fundado em 2016 pelo médico Rui Brandão e pelo doutor em computação e telecomunicações José Simões, viu a quantidade de clientes aumentar 515% e o número de consultas online saltar para 50 mil por mês. Já no início deste ano, a quantidade de clientes corporativos passava de duas centenas em mais de 980 cidades em 124 países, como Votorantim Energia, Natura, Qualicorp, Tecnisa e Loggi.
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Atualmente, a plataforma oferece sessões online com mais de 800 psicólogos, psicanalistas, coaches e terapeutas, além de conteúdos em texto, áudio e vídeo, treinamentos de educação socioemocional e uma solução com dados estratégicos para a área de recursos humanos e lideranças que impactam 1,5 milhão de pessoas por mês. Brandão, que ocupa a posição de CEO, explica que o novo aporte vai reforçar o caixa para potencializar o crescimento ao longo do ano.
“Queremos levar o projeto de saúde emocional corporativa a outro nível, contribuindo como consultoria e oferecendo dados para o mercado. O investimento ainda vai dar tração às nossas iniciativas de capacitação e formação de profissionais ao permitir a adoção de tecnologias e o uso do nosso expertise em telepsicologia para desenvolver o setor. Também vamos trabalhar a personalização da plataforma de acordo com as necessidades de cada indivíduo, criando planos específicos de desenvolvimento emocional”, diz.
Para Pedro Faria, cofundador da SK Tarpon e da Kamaroopin, a pandemia do coronavírus apenas evidenciou um problema antigo. “O Zenklub é uma ótima oportunidade de atuarmos em um problema de dimensões globais que, por causa da falta de tratamento, custa mais de US$ 1 trilhão à economia mundial. E o Brasil é um dos líderes no quesito de ansiedade e depressão.”
O executivo tem razão. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), vivemos no país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e quinto em casos de depressão. Em todo o mundo, são mais de 320 milhões de pessoas com depressão e 260 milhões com ansiedade – grande parte sem acesso a nenhum tipo de tratamento.
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