Digital twins, VR, AR, design imersivo. Para alguns segmentos, dentre eles a indústria e a moda, algumas tecnologias e conceitos que, direta ou indiretamente conversam com o metaverso, já são testadas há anos, fazendo com que o tema, em si, não represente uma novidade, mas a evolução de plataformas e ferramentas imersivas. De acordo com Peter Koerte, Chief Technology Officer da Siemens, há alguns anos, muitas empresas já estão inseridas e familiarizadas com o metaverso.
“É muito importante entender o metaverso sob novas perspectivas, mas também é fundamental compreender que, além da euforia, ele, ou conceitos e tecnologias relacionados, já fazem parte do contexto de muitas indústrias”. O executivo reforça que, a partir de agora, para entender e evoluir o que vem sendo chamado de metaverso, inovação e colaboração serão fundamentais. Peter respondeu a algumas perguntas da Forbes durante o Collision, evento de tecnologia e inovação que ocorreu em Toronto, no Canadá, na semana passada.
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Na ocasião, o executivo também comentou o projeto lançado ontem (29), globalmente. O Siemens Xcelerator é uma plataforma de inovação aberta que começa atuando com 50 parceiros. Entre elas, a Nvidia, que já havia desenvolvido projetos de metaverso com a empresa alemã e agora se propõe a ampliar ainda mais a parceria. A plataforma também inclui pesquisa e experimentação de tecnologias relacionadas a internet das coisas (IOT), software, hardware e outras inovações.
Além do Xcelerator, a empresa anunciou uma série de movimentos pautados nas metas de expansão da companhia com receitas de projetos digitais. “O Siemens Xcelerator tornará mais fácil do que nunca para as empresas navegarem pela transformação digital – mais rápido e em escala. Ao combinar os mundos real e digital em tecnologia operacional e de informação, capacitamos clientes e parceiros para aumentar a produtividade, a competitividade e ampliar as inovações”, disse, em comunicado, Roland Busch, presidente e CEO da Siemens AG.
Além da Nvidia, também compõem o grupo de parcerias empresas como SAP, Atos, Accenture e Microsoft. “Não há, neste momento, parcerias na América Latina, isso porque, nosso objetivo é desenvolver, com esses parceiros iniciais, projetos que sejam globais e que tenham potencial de escala independentemente de qualquer contexto regional”, explica Peter. Ele reforça que o número inicial de parceiros está relacionado a qualidade dos projetos que serão desenvolvidos.
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