Em setembro, a Apple apresentará ao mundo o iPhone 14. Nos últimos meses, não faltaram teorias, vazamentos e possibilidades de design, performance e, principalmente, do preço do novo modelo. De tempos em tempos, a chegada de um novo iPhone ao mercado também traz reflexões sobre o preço do device no Brasil.
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A Statista mapeou o preço de alguns modelos da versão 13 ao redor do mundo e o Brasil é o país onde o iPhone é mais caro, chegando a custar, algumas vezes, o dobro dos Estados Unidos. “No caso de um iPhone 13, por exemplo, no Brasil, uma pessoa teria que desembolsar o equivalente a mais de sete salários-mínimos para ter o equipamento”, diz a consultoria.
Já no México, os smartphones da Apple chegam a custar US$ 200 a mais que nos Estados Unidos, faixa semelhante na Espanha, onde a diferença para o país sede da Apple é pouca. Outra pesquisa, da Hellosafe, mapeou que aproximadamente 40% do preço do iPhone brasileiro é composto por taxas locais. Além disso, de acordo com a empresa, a alta do dólar é outro agravante para encarecer o produto.
Veja abaixo o ranking dos iPhones (na versão 13) mais caros do mundo e seus preços aproximados em reais:
Brasil
R$ 8663
Noruega
R$ 6306
Turquia
R$ 6131
Índia
R$ 6020
Dinamarca
R$ 5968
Itália
R$ 5953
Suécia
R$ 5931
Portugal
R$ 5897
Irlanda
R$ 5897
Finlândia
R$ 5897
Já no sentido oposto, os países com iPhones mais baratos são Rússia, aproximadamente R$ 3816, Estados Unidos, R$ 4756 seguido por Japão, R$ 4808, Canadá, R$ 4966 e Hong Kong, R$ 4969.
De onde vêm as peças do iPhone?
Para muitos, o iPhone, apesar de ter a chancela e a qualidade da Apple, tem a maioria de seus componentes fabricados na China. De fato, é de lá que sai a maior parte dos elementos, no entanto, existem vários outros países importantes para a cadeia de produção do device. A Statista mapeou as nações onde são desenvolvidos componentes estratégicos do iPhone. Os displays, por exemplo, são da Samsung e originários da Coreia do Sul. As caixas de vidro vêm da Corning, dos EUA. Os microchips são desenvolvidos pela Kioxa, no Japão, e a interface de semicondutores na Holanda. Suíça também entra na lista. Além da própria China.
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De acordo com dados reunidos pela consultoria, o smartphone da Apple, desde que foi lançado em 2007, já vendeu mais de US$ 1,5 trilhão. Somente no ano passado, a receita da Apple com o iPhone foi de US$ 192 bilhões. Esse montante, de acordo com o levantamento, está à frente dos faturamentos de Nike, Disney e Coca-Cola juntas. “Quando o primeiro iPhone foi colocado à venda, em junho de 2007, ele preencheu todos os requisitos que um lançamento demandava: hype, euforia e longas filas para experimentar a novidade. Nos últimos 15 anos, esse mesmo iPhone se tornou o que muitos consideram o produto de maior sucesso da história”, diz o relatório.