Saúde mental e influência são temas cada vez mais conectados. Estudo do Opinion Box em parceria com o canal de conteúdo Histórias de Ter.a.pia, que pertence ao ecossistema da agência Brunch, identificou o crescimento na relação entre saúde e bem-estar com o consumo de conteúdo desenvolvido por influenciadores. Das 2119 pessoas entrevistadas de todas as regiões brasileiras durante o mês de agosto deste ano, 80% deixam de acompanhar influenciadores que tratam de forma irresponsável os temas relacionados à saúde mental. Além disso, 8 em cada 10 pessoas também param de seguir quem banaliza assuntos ligados à diversidade e inclusão.
Os entrevistados também admitem o papel que os influenciadores exercem sobre sua saúde mental: 57% acreditam que eles podem ajudar ou atrapalhar nesse quesito e 1 em cada 4 pessoas já buscou ajuda de um profissional de saúde mental após ser impactado por um conteúdo que descobriu na internet.
O estudo identificou que a relação entre internet e redes sociais e a saúde mental das pessoas é complexa e multifacetada. “Por um lado, a internet e as redes sociais oferecem oportunidades de conexão social e acesso a informações úteis, o que pode promover o bem-estar emocional. No entanto, também estão associados a vários desafios”, diz o levantamento.
“Por mais que o tema da saúde mental seja tão relevante quanto conhecido, nem sempre encontramos dados que trazem uma visão clara de como as pessoas estão se sentindo. Foi partindo disso que o Opinion Box se juntou ao Histórias de Ter.a.pia: para levantarmos, juntos, questões que consideramos muito importantes e que precisam ser trazidas à tona sempre, não apenas em setembro ou em campanhas específicas”, diz Daniela Schermann, CMO do Opinion Box.
Veja 10 tendências de conteúdo para o TikTok, em 10 áreas diferentes, de acordo com o relatório em tempo real da plataforma:
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Canva Images Na categoria de “Vestuário e Acessórios”, duas tendências se destacam: o crochê e as tatuagens, sendo as mais procuradas pelos usuários na plataforma.
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Canva Images Quando se trata de “Beleza e Cuidados Pessoais”, os termos mais buscados pelos usuários do TikTok são ASMR e avaliações de produtos, indicando um forte interesse em relaxamento e opiniões sobre produtos.
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Canva Images Na categoria “Educação”, dois temas interessantes ganham na competição pela atenção do público: astronomia e aulas de inglês. Refletindo a busca por conhecimento diversificado na plataforma.
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Canva Images No universo dos “Games”, os cortes de gameplays, que são trechos de partidas ao vivo, atraem grande engajamento do público gamer. Além disso, os animes também são um destaque nessa categoria.
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Canva Images/Getty Images Na categoria “Notícias e Entretenimento”, o foco está nas danças com músicas virais e nas novidades sobre os artistas mais populares do momento, indicando uma ênfase maior no entretenimento do que nas notícias.
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Canva Images Inesperadamente, as tags mais buscadas na categoria “Saúde” incluem óleos essenciais e procedimentos médicos. Os “procedimentos” em questão abrangem diversas especialidades, desde odontologia até cardiologia.
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Canva Images Já na categoria “Serviços Empresariais”, à medida que o ano se aproxima do fim, os conteúdos relacionados à organização pessoal, empresarial, financeira e acadêmica começam a ganhar destaque. Os planners e calendários, produtos e serviços relacionados a essas necessidades, estão em alta.
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Canva Images Conteúdos relacionados a rotinas corporativas, dicas de empreendedorismo e economia têm se destacado na categoria “Serviços Financeiros”. Além disso, as criptomoedas, em especial o Bitcoin, são um tema procurado na mesma.
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Canva Images O TikTok é uma plataforma amigável para a divulgação de negócios pessoais e artísticos. Nos últimos 30 dias, as hashtags em destaque no nicho de “Serviços para Vida” foram relacionadas a ensaios fotográficos e dicas para personalização de objetos.
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Getty Images/Canva Images Assim como em outras redes, o TikTok também foi inundado de conteúdos relacionados ao iPhone 15, que é o destaque na categoria “Tech”. Em segundo lugar, estão os conteúdos sobre casas inteligentes.
Na categoria de “Vestuário e Acessórios”, duas tendências se destacam: o crochê e as tatuagens, sendo as mais procuradas pelos usuários na plataforma.
Dos que consomem conteúdo em redes sociais, 32% dizem acompanhar canais relacionados a bem-estar e saúde mental. Outros 23% seguem influenciadores que falam sobre o tema. Além disso, 60% já mudaram de opinião em razão de conteúdo de criadores sobre o assunto. Mais importante ainda é notar que 62% já mudaram a forma como encaram questões de saúde mental por conta do trabalho de influencers. No TikTok, por exemplo, de acordo com o monitoramento em tempo real da própria plataforma, o tema saúde mental aparece como um dos que mais geram trends, sustentabilidade e qualidade de vida vêm em seguida.
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Entre as pessoas de 16 a 29 anos, buscar ajuda após o impacto do conteúdo digital é ainda mais comum: são 33%. “Esse é um movimento importante que reforça a transformação positiva que a internet pode causar. Ainda que a maioria das pessoas entrevistadas concorde que as redes sociais podem ser muito tóxicas, elas podem ser decisivas para quem precisa de ajuda”, pontua o estudo. Desse grupo, 56% concordam que o conteúdo sobre saúde mental na internet nem sempre é confiável, 65% defendem que as redes sociais podem ser muito tóxicas para a saúde mental e 57% acreditam que os influenciadores podem ajudar ou atrapalhar neste contexto, ou seja, exercem um alto poder de impacto.
“Para um profissional dessa indústria não basta fazer um bom trabalho, é preciso mostrar que o trabalho é bom, seus bastidores, suas conquistas, os lugares e as pessoas com quem circula. Parte da nova lógica do trabalho da sociedade atual é a exposição digital compulsória, seja autêntica ou resultado de um personagem. Ainda que espetaculares, a exposição digital exige responsabilidade civil dos criadores. No país mais influenciável por influenciadores do mundo, é urgente a criação de regulações que penalizem endossos e discursos que prejudiquem a sociedade física, mental ou financeiramente”, explica Ana Paula Passarelli, COO e cofundadora da Brunch e especialista em influência.