Desde que a União Europeia definiu regras e normas envolvendo a agenda ESG (Environmental, Social and Governance, da sigla em inglês) no último ano, a sigla tem ganhado força nas grandes empresas ao redor do mundo. Cunhado em 2004, durante um informativo criado em parceria com o Banco Mundial, o “Who Cares Wins”, o termo abrange uma série de conceitos envolvendo ações sociais, ambientais e governamentais. Mas além de determinar boas-práticas, as três letras também são um sinalizador do futuro do trabalho.
Ao menos é isso que indicam os números do Índice de Confiança Robert Half, pesquisa feita pela empresa de consultoria de recursos humanos. Segundo o estudo, 83% dos profissionais desempregados apontam que um fator importante para aceitar uma oferta de trabalho é a empresa possuir boas iniciativas ESG. Entre os que já estão empregados, 50% consideram que as práticas são importantes na hora de decidirem permanecer no trabalho atual.
LEIA MAIS: 88% das empresas consideram a diversidade ao fechar uma compra
Os recrutadores também já sentem os efeitos da sigla. A pesquisa afirma que para 71% deles as políticas de ESG acabam sendo um fator de atração e retenção de talentos. E quando o assunto se vira para os profissionais mais novos do mercado, os dados mostram que as gerações Y e Z são as mais engajadas no tema. Cerca de 43% desse grupo leva em consideração as boas-práticas no momento de avaliar uma proposta de emprego.
Do ponto de vista das empresas, ser avaliada pelos colaboradores como uma companhia comprometida com a causa é sinal de maior eficiência e atratividade. Além disso, o relatório da Robert Half mostra que a agenda de Environmental, Social and Governance é capaz de melhorar em 55% a imagem da organização, assim como aumentar em 34% a confiança dos investidores.
“É perceptível que o movimento de entendimento das práticas ESG como fator de competitividade na atração e retenção de talentos vem se fortalecendo ao longo dos últimos anos. Para além da sigla, é fundamental, como estratégia de negócio, que as lideranças das empresas reflitam se já possuem práticas ambientais, sociais e de governança fortes e reais, que ultrapassem o nível do discurso e sejam percebidas no dia a dia da organização. Ou que direcionem esforços e entendam a melhor forma de começar. Inclua a sua empresa na Era ESG o quanto antes. Não fazer parte dela é andar na direção oposta dos desejos e das necessidades das pessoas e do mundo”, resume Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.