Embora o Dia das Mães tenha sido criado oficialmente em 1914, nos Estados Unidos, a maternidade é assunto festejado há séculos. Na Grécia Antiga, por exemplo, a entrada da primavera era celebrada em honra a Rhea, a mãe dos deuses. Hoje, o Brasil segue o continente norte-americano e comemora o dia no segundo domingo do mês de maio. No entanto, seguindo a máxima de que “dia das mães é todo dia”, a maternidade é representada o ano inteiro em produções culturais, seja em livros, séries ou filmes.
De certa forma, todas as pessoas carregam algum significado sobre a maternidade em suas vidas, o que facilita a identificação ao consumir algum conteúdo sobre a temática. Seja sobre amor, conflitos geracionais ou manias cômicas de uma mãe sobrecarregada, a ficção tem o poder de representar o dia a dia e conquistar o público pela aproximação.
Pensando nisso, a Forbes Brasil selecionou 13 filmes capazes de emocionar, divertir ou fazer roer as unhas neste Dia das Mães. De comédias românticas a suspenses densos, as obras da lista abordam a maternidade em suas diversas formas. Tem para todos os gostos e vivências.
Pegue a pipoca e conheça, na galeria de imagens abaixo, as 13 indicações para um domingo comemorativo:
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Reprodução Minha Mãe é uma Peça
Disponível na GloboPlay e no Telecine Play
Grande marco da carreira do ator Paulo Gustavo, que faleceu nesta semana em decorrência da Covid-19, o filme “Minha Mãe é uma Peça” nasceu de um monólogo teatral escrito e estrelado pelo comediante. Em cartaz ao longo de diversos anos, a peça que conta a história de dona Hermínia Amaral, mãe e dona de casa de meia idade, conquistou milhões de espectadores e, em 2013, ganhou sua primeira adaptação para o cinema. Desde então, mais duas sequências foram lançadas.
O mais recente longa, de 2019, se tornou o filme de maior renda da história do cinema nacional, arrecadando R$ 143,9 milhões. Segundo o site Box Office Mojo do IMDb, a trilogia arrecadou mais de R$ 300 milhões de bilheteria. Dona Hermínia, personagem inspirada na mãe de Paulo Gustavo, atraiu cerca de 20 milhões de pessoas aos cinemas com sua série de longas. Em meio a seus estresses cotidianos e a dificuldade de aceitar a independência dos filhos, fez com que diversas famílias se enxergassem representadas na tela.
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Reprodução ”Como Nossos Pais
Disponível na Netflix
O longa brasileiro de 2017, dirigido e escrito por Laís Bodanzky, conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), uma mulher que almeja a perfeição como profissional, mãe, filha e esposa. Filha de intelectuais e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada por duas gerações que exigem um comportamento mais moderno e liberal de sua parte, que é mais conservadora. Em seu casamento, passa por dificuldades por conta da falta de comunicação e, no trabalho, frustra-se pela falta de perspectiva. Com todos os pilares de sua vida desmoronando, os conflitos internos da personagem percorrem questionamentos sobre criação e relacionamento familiar.
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Reprodução “Pieces of a Woman” (“Partes de Uma Mulher”, em tradução livre)
Disponível na Netflix
Lançado em 2020, o longa dirigido por Kornél Mundruczó faz com que o espectador se transporte para a vida do casal Martha e Sean – interpretados pelos atores Vanessa Kirby e Shia LaBeouf, respectivamente -, que esperam a primeira filha. Os momentos de felicidade são cortados pela perda repentina da bebê durante o parto. Sem saber lidar com a perda, Martha se vê envolta em problemas emocionais profundos, o que prejudica suas relações pessoais. Seu marido está aberto ao processo de luto, enquanto ela se fecha, tentando ignorar o acontecido. O filme é denso e traz um olhar intimista sobre a perda gestacional.
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Reprodução ”Juno”
Disponível no Amazon Prime Video
Famoso entre os filmes adolescentes de sucesso, o longa lançado em 2007 e dirigido por Jason Reitman acompanha a vida de Juno MacGuff (Elliot Page), uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravida de Paulie Bleeker (Michael Cera), um grande amigo com quem teve relação apenas uma vez. Inicialmente, a adolescente pensa em fazer um aborto, mas, já na clínica esperando o procedimento, desiste da ideia e decide encontrar uma família para adotar a criança. No processo, a protagonista inicia novas descobertas e aproximações que começam a provocar questionamentos sobre o que é uma família feliz.
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Reprodução ”O Quarto de Jack”
Disponível no Telecine Play e na Netflix
Talvez uma das tramas mais impactantes da lista, o drama dirigido por Lenny Abrahamson e escrito por Emma Donoghue – baseado em seu livro homônimo – acompanha a trajetória de Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay), que vivem isolados em um quarto, presos em um cativeiro. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é através de Nick (Sean Bridgers), o sequestrador que os visita periodicamente. O longa mostra a luta de Joy para transformar a vida de seu filho suportável no local, mas, quando o menino completa cinco anos, ela decide elaborar um plano de fuga. Apresentado pela primeira vez em 2015 no Festival de Cinema de Telluride, o filme foi aclamado pela crítica especializada e conquistou diversas indicações a prêmios renomados. Brie, inclusive, foi premiada com o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação.
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Reprodução ”Extraordinário”
Disponível no Telecine Play
O longa dirigido por Stephen Chbosky nasceu como uma adaptação do livro homônimo de Raquel J. Palacio e conta a trajetória de Auggie Pullman (Jacob Tremblay), um menino que tem uma deformidade facial e precisou passar por 27 cirurgias plásticas ao longo de seus 10 anos de vida. Após tantas intervenções estéticas, sua aparência ainda o destaca das outras crianças, o que se torna uma grande questão quando o garoto começa a frequentar a escola regular pela primeira vez. Auggie começa a lidar diretamente com o preconceito, enquanto sua mãe, interpretada por Julia Roberts, tenta acolher e apoiar o filho em todo o processo.
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Reprodução ”Ligeiramente Grávidos”
Disponível no Telecine Play
Na comédia romântica de 2007, a jornalista de sucesso Alison Scott (Katherine Heigl) tem uma grande surpresa após passar a noite com Ben (Seth Rogen), um rapaz irresponsável que ela conheceu em um bar: uma gravidez inesperada. Inicialmente, ela pensa em criar o filho sozinha, mas depois decide procurar o pai para contar sobre a novidade. Durante o longa, questionamentos sobre a compatibilidade dos parceiros e a capacidade de criar uma criança surgem de forma leve e espontânea.
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Reprodução ”Que Horas Ela Volta?”
Disponível no Telecine Play
Dirigido por Anna Muylaert, o drama é protagonizado por Regina Casé que dá vida à Val, pernambucana que se muda para São Paulo com o intuito de melhorar a vida da filha, Jéssica. 13 anos depois, ela vai morar na casa em que a mãe trabalha como doméstica, para que possa prestar vestibular na capital paulista. Apesar de os patrões de Val receberem Jéssica de braços abertos, diversos preconceitos enraizados são mostrados ao longo do filme. A produção aborda a relação de mãe que Val desenvolveu com Fabinho, filho dos chefes que ajudou a criar, enquanto não teve a oportunidade de ver a própria filha crescer, vindo a estabelecer essa conexão já na fase adulta de Jéssica.
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Reprodução ”Lady Bird: A Hora de Voar”
Disponível para aluguel no Claro Vídeo, Looke e Google Play
Indicado ao Oscar de Melhor Filme em 2018, “Lady Bird: A Hora de Voar” conta a história da adolescente Christine (Saoirse Ronan), ou como prefere ser chamada, Lady Bird, que deseja exercer toda a sua criatividade em uma faculdade longe da sua cidade natal e que sonha em viver em uma grande metrópole, onde poderá ser ela mesma. Determinada, mas ainda imatura, bate de frente com a mãe (Laurie Metcalf), que representa as ideias mais conservadoras das quais ela deseja se afastar. O filme mostra os dilemas do relacionamento entre elas, cheio de altos e baixos causados pelos conflitos geracionais e as expectativas que as mães criam para o futuro dos filhos.
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Reprodução ”Plano B”
Disponível no HBO GO
Zoe (Jennifer Lopez) está cansada de esperar pelo homem certo para realizar o sonho de ser mãe e decide fazer uma inseminação artificial. No dia em que realiza o procedimento, ela conhece Stan (Alex O’Loughlin), por quem rapidamente se atrai. Ela prefere que o relacionamento entre eles seja apenas amizade por causa da gravidez, mas ele decide apoiar a gestação e ajudá-la na formação como mãe de primeira viagem. A comédia romântica traz uma nova visão sobre a maternidade e a formação de famílias.
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Reprodução ”Juntos pelo Acaso”
Disponível no HBO GO
Holly (Katherine Heigl) e Messer (Josh Duhamel) topam participar de um encontro às cegas, organizado por um casal de amigos em comum. Logo no primeiro contato, suas personalidades conflitantes entram em choque e o encontro é um desastre. O lance romântico não vai para a frente, mas os dois são escolhidos como padrinhos de Holly, filha dos amigos. Quando os pais morrem em um acidente de trânsito, a tutela da bebê fica com o casal improvável, que da noite pro dia se vêem forçados a aprender tudo sobre como criar uma criança e, pior, conviver sob o mesmo teto. O longa mostra de forma divertida como as pessoas são capazes de esquecer suas diferenças em prol de um bem maior.
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Reprodução ”Boyhood: Da Infância à Juventude”
Disponível no Amazon Prime Video
Filmado ao longo de 12 anos, o longa acompanha a vida de Mason (Ellar Coltrane) dos cinco aos 18 anos, mostrando todas as fases da sua infância, adolescência e início da vida adulta. É um filme inspirado na vida comum e cotidiana, refletindo sobre relações familiares e amadurecimento. A mãe, vivida por Patricia Arquette, se separa do marido quando os filhos ainda são pequenos e precisa lidar com a responsabilidade de criá-los. O papel rendeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante para Patricia.
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Reprodução ”Tully”
Disponível para aluguel no Google Play e Claro Vídeo
Charlize Theron abandona o estereótipo de mulher durona e fatal para interpretar Marlo, mãe atarefada de três filhos, sendo um recém-nascido. Esgotada, ela ganha de presente do irmão rico a contratação da babá noturna Tully. Um pouco receosa, Marlo reluta em aceitar a presença da profissional em sua casa, mas acaba tendo uma troca genuína com ela. Divertida, a comédia trata com ironia sobre as dores e as delícias da maternidade.
Minha Mãe é uma Peça
Disponível na GloboPlay e no Telecine Play
Grande marco da carreira do ator Paulo Gustavo, que faleceu nesta semana em decorrência da Covid-19, o filme “Minha Mãe é uma Peça” nasceu de um monólogo teatral escrito e estrelado pelo comediante. Em cartaz ao longo de diversos anos, a peça que conta a história de dona Hermínia Amaral, mãe e dona de casa de meia idade, conquistou milhões de espectadores e, em 2013, ganhou sua primeira adaptação para o cinema. Desde então, mais duas sequências foram lançadas.
O mais recente longa, de 2019, se tornou o filme de maior renda da história do cinema nacional, arrecadando R$ 143,9 milhões. Segundo o site Box Office Mojo do IMDb, a trilogia arrecadou mais de R$ 300 milhões de bilheteria. Dona Hermínia, personagem inspirada na mãe de Paulo Gustavo, atraiu cerca de 20 milhões de pessoas aos cinemas com sua série de longas. Em meio a seus estresses cotidianos e a dificuldade de aceitar a independência dos filhos, fez com que diversas famílias se enxergassem representadas na tela.
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