O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estimou hoje (17) que o Brasil terá 24,5 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 disponíveis em janeiro para aplicação na população, dependendo de aprovação regulatória da Anvisa.
Segundo o ministro, o governo espera receber 500 mil doses da Pfizer, 9 milhões da CoronaVac/Instituto Butantan e 15 milhões da parceria AstraZeneca/Fiocruz no primeiro mês de 2021.
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O ministro, que na véspera havia falado em iniciar a vacinação em fevereiro, não cravou um dia específico para o início da aplicação das doses na população.
“A data exata é o mês de janeiro, pode ser 18 de janeiro, 20 de janeiro, mas se pudermos compreender que o processo diário vai nos dar a data”, disse Pazuello em audiência no Senado.
“Isso tudo depende do registro da Anvisa. O processo de registro é o que nos garante segurança e eficácia”, acrescentou.
Segundo Pazuello, a quantidade de doses de vacinas disponíveis irá subir em fevereiro para 37,5 milhões, e de março em diante ficará estável em 31 milhões por mês.
Durante a audiência no Senado, o ministro afirmou que os técnicos do Ministério da Saúde estão trabalhando com a previsão de recebimento de doses das diversas vacinas que o governo negocia — nesse momento, AstraZeneca, Pfizer e Coronavac. Segundo Pazuello, o cronograma de vacinação será atualizado à medida que os registros e as previsões de entrega se confirmem.
“A produção, a disponibilidade de doses da vacina e o registro na Anvisa é o que abre a possibilidade de início da vacinação”, disse aos senadores.
Pazuello ressaltou, mais uma vez, que “nada do que for produzido no Brasil deixará de ser comprado”, desde que tenha o registro na Anvisa.
O governo federal apresentou na véspera o plano de imunização contra a Covid-19, que incluiu pela primeira vez as doses da CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e que está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.
Além dela, são previstas 210 milhões de doses já contratadas da AstraZeneca/Oxford, a serem produzidas no Brasil pela Fiocruz, e mais 42,5 milhões de doses contratadas com a Covax Facilities, mecanismo de distribuição de vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O governo prevê ainda 70 milhões de doses da Pfizer e negocia outras 38 milhões de doses da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson. (Com Reuters)
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