O Reino Unido poderia acelerar sua distribuição de vacinas em áreas onde uma variante altamente infecciosa do coronavírus detectada primeiramente na Índia emergiu, uma medida concebida para impedir que esta frustre uma reativação econômica planejada.
O Reino Unido realiza uma das campanhas de inoculação mais rápidas do mundo, já tendo dado uma primeira dose a quase 70% de sua população adulta e uma segunda a 36%, o que ajuda a reduzir as taxas de infecções e mortes.
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Mas o surgimento da variante B.1.617.2 no norte da Inglaterra e em Londres ameaça uma reativação plena programada para junho e força uma reavaliação de maneiras de se acelerar a campanha de vacinação.
A próxima fase do relaxamento das restrições, na qual as pessoas terão a permissão formal para voltar a se abraçar, reunir-se em grupos pequenos em ambientes fechados e viajar ao exterior, começa na próxima segunda-feira (17).
Embora agora as vacinas estejam disponíveis nacionalmente a qualquer pessoa de mais de 38 anos, o ministro das vacinas, Nadhim Zahawi, disse que em áreas nas quais a variante indiana preocupante foi encontrada poderiam ser oferecidas a pessoas mais jovens de lares multigeracionais.
Aqueles inoculados com a vacina da Pfizer também poderiam receber a segunda dose mais rapidamente para aumentar a proteção, e um aumento de exames será usado para que todos os moradores de uma certa área sejam instruídos a fazer um exame de PCR para ajudar a avaliar a abrangência do problema.
“Flexibilizaremos a distribuição da vacinação onde for possível para lidar com esta nova variante”, disse Zahawi à “Rádio Times”. “Ela é claramente mais infecciosa, porque as infecções foram de 520 a 1.313 em uma semana.”
Uma semana atrás, a Saúde Pública da Inglaterra classificou a mutação como uma “variante preocupante”, citando indícios de que ela se dissemina mais rapidamente do que a versão original do vírus e pode se propagar ao menos tão rapidamente quanto a chamada variante “Kent”, que impulsionou a segunda onda inglesa de infecções.
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O Reino Unido colocou a Índia em uma “lista vermelha” de viagens em abril, o que significa que todos os recém-chegados do país sul-asiático – que atravessa a pior onda de Covid-19 do mundo – têm que pagar para ficar em quarentena em um hotel aprovado pelo governo durante 10 dias.
À época, reportagens sugeriram que, como a exigência de quarentena foi anunciada com quatro dias de antecedência, muitas pessoas tentaram voar antecipadamente entre os dois países, que têm laços culturais fortes. (Com Reuters)
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