Câncer de pele não melanoma é o tumor mais incidente entre os brasileiros
Dezembro é o mês do início das férias, do começo do verão. É tempo de fazermos mais atividades ao ar livre. Tomar sol, com os devidos cuidados e nos horários menos perigosos, é importante para a saúde. Mas, tanto nos locais abertos como dentro de casa ou no trabalho, a pele precisa de proteção nas áreas mais expostas, como o rosto.
Assim, o protetor solar deve fazer parte da rotina diária de qualquer pessoa. Não se trata de vaidade, é uma questão de saúde. Isso porque o câncer de pele não melanoma é o tumor mais incidente entre os brasileiros e corresponde a cerca de 30% de todas as neoplasias malignas registradas no país. É um câncer altamente curável se detectado e tratado precocemente.
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Já o melanoma, o tipo mais grave dos tumores de pele, apresenta uma maior possibilidade de provocar metástase. Com os avanços recentes e introdução de novos medicamentos ao rol de tratamentos, houve grande melhora na qualidade de vida e na sobrevida dos pacientes com melanoma.
Ainda assim, a prevenção é fundamental. A radiação ultravioleta causa o envelhecimento da pele e também diminui as suas defesas. O ideal é evitar a exposição solar nos horários em que esses raios são mais intensos, das 10 às 16 horas.
O protetor solar deve, então, ser aplicado diariamente, mesmo nos dias nublados. A quantidade certa é 2 ml para rosto e pescoço (equivalente a uma colher de chá) e 10 ml para o restante do corpo (cerca de três colheres de sopa).
Vale ressaltar que os efeitos dos raios solares na pele são cumulativos e que o protetor solar bloqueia somente até 55% dos raios ultravioleta que danificam a pele. As barreiras físicas também se comportam como camadas extras de proteção, como os chapéus de abas largas, óculos de sol de boa qualidade, roupas protetoras e guarda-sol.
Aproveite o melhor do verão com responsabilidade e saúde!
Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
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