Um estudo recente publicado em “Thinking and Reasoning” revelou um interessante paradoxo: quanto mais confiantes estivermos em nossa capacidade de distinguir o que é verdade e o que é mentira, mais chances temos de ser enganados.
“Meu principal interesse é entender por que pessoas sensatas acreditam em coisas estúpidas, o que acontece com todos nós mais vezes do que gostaríamos de admitir”, explicou Shane Littrell, da Universidade de Miami, autor principal do estudo.
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Getty Images #1. Tenha cuidado ao investir em uma pessoa emocionalmente indisponível
Perseguir um relacionamento com uma pessoa emocionalmente indisponível, seja romanticamente ou platonicamente, muitas vezes é forçar-se a uma dança de ‘perseguidor-distanciador’. Em um relacionamento assim, quanto mais você persegue a outra pessoa, buscando aprovação, intimidade e/ou conexão, mais ela pode se distanciar de você. Isso pode ser extremamente desgastante, pois leva a sentimentos persistentes de insatisfação, baixa autoestima e desconexão.
As pessoas tendem a supor que os homens são mais propensos a desempenhar o papel de distanciador, mas pesquisas publicadas na Sexual and Relationship Therapy mostram que não é incomum que as mulheres também pratiquem o distanciamento emocional. Independentemente disso, para um relacionamento prosperar, ambas as partes precisam estar investidas e dispostas a expressar e testemunhar as vulnerabilidades uma da outra.
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Getty Images #2. Evite os que não se desculpam
Um “não-desculpador” é alguém que acha difícil assumir seu comportamento, especialmente nos casos em que um pedido de desculpas é justificado.
Todos nós cometemos erros, então, todos nós devemos possuir a capacidade de pedir desculpas. Pedir desculpas em momentos críticos é um componente essencial para relacionamentos saudáveis.
Além disso, as desculpas não devem ser reservadas apenas para os maiores erros de alguém. Reconhecer seus pequenos erros é importante e mostra um cuidado genuíno pela pessoa que pode ter sido vítima deles.
Um pedido de desculpas tão simples quanto “Sinto muito por ter chegado mais tarde do que prometi, perdi meu alarme, por favor, saiba que valorizo muito nosso tempo juntos” seguido de uma ação corretiva basta.
Já que quem não se desculpa geralmente não percebe seu comportamento imprudente, conversar pode ser o melhor a se fazer. Mas, se você sentir que a pessoa está ciente do mal que seu comportamento fez a você, e ainda assim não se desculpa – seja por princípios ou devido a uma visão distorcida da situação -, provavelmente é melhor se livrar do relacionamento.
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Getty Images #3. Tenha cuidado com os que buscam status
Todos os relacionamentos são egoístas até certo ponto. Nos apoiamos nos outros para obter apoio, conexão, amor, amizade, risadas, etc. – as coisas que nos fazem sentir realizados como humanos.
Mas há casos em que a equação de valor fica desequilibrada. Há muitas pessoas, por exemplo, que buscam conexões com outras pessoas porque isso serve a algum propósito imediato. É um fato lamentável da vida social.
Esses tipos de pessoas geralmente atribuem seu valor a coisas materiais, em vez de amizades e conexões emocionais. Para eles, pode não haver nada de errado em ver um relacionamento com alguém como um meio para algum outro fim. Mas, infelizmente, muitas vezes é você quem sai na pior.
Portanto, cuidado com os buscadores de status que só ficam por perto para colher os benefícios das coisas que você pode fazer por eles. Assim que conseguirem o que precisam, é provável que passem para o próximo alvo.
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Getty Images Conclusão
Por mais difícil que às vezes seja eliminar pessoas tóxicas de sua vida, também é importante saber que a unilateralidade de tais relacionamentos acabará por lhe causar agonia e decepção. Quanto mais cedo você deixar ir, mais fácil será reconstruir sua vida.
#1. Tenha cuidado ao investir em uma pessoa emocionalmente indisponível
Perseguir um relacionamento com uma pessoa emocionalmente indisponível, seja romanticamente ou platonicamente, muitas vezes é forçar-se a uma dança de ‘perseguidor-distanciador’. Em um relacionamento assim, quanto mais você persegue a outra pessoa, buscando aprovação, intimidade e/ou conexão, mais ela pode se distanciar de você. Isso pode ser extremamente desgastante, pois leva a sentimentos persistentes de insatisfação, baixa autoestima e desconexão.
As pessoas tendem a supor que os homens são mais propensos a desempenhar o papel de distanciador, mas pesquisas publicadas na Sexual and Relationship Therapy mostram que não é incomum que as mulheres também pratiquem o distanciamento emocional. Independentemente disso, para um relacionamento prosperar, ambas as partes precisam estar investidas e dispostas a expressar e testemunhar as vulnerabilidades uma da outra.
Buscando respostas
Para entender como as pessoas se tornam vítimas de informações falsas, chamadas de “bobagens” na pesquisa, os pesquisadores realizaram dois estudos. O primeiro, com 212 participantes, envolveu a análise de “bobagens” pseudo-profundas, que são um tipo específico de bobagem que se baseia em terminologia aparentemente profunda sem dizer algo significativo.
“Demos às pessoas uma lista de dez declarações de bobagens pseudo-profundas (por exemplo, ‘O significado oculto transforma uma beleza abstrata sem igual’) e dez citações inspiradoras reais (‘Um rio corta uma rocha, não por causa de seu poder, mas por sua persistência’), e pedimos a elas para classificá-las como ‘profundo’ ou ‘não profundo’. Com base nessas classificações, conseguimos calcular uma pontuação que representa a capacidade de cada pessoa em discernir com sucesso bobagens de coisas não-bobagens”, disse Littrell.
Após a conclusão dessa tarefa, os participantes tiveram de responder a três perguntas:
- Quantas você acha que acertou?
- Qual é a porcentagem média de itens que todos os outros acertaram?
- Em uma escala de 0 (muito pior do que todos os outros) a 100 (muito melhor do que todos os outros), como você avaliaria sua capacidade de detectar bobagens em sua vida cotidiana?
Essas perguntas forneceram aos pesquisadores insights sobre o quão confiantes os participantes estavam em relação à sua capacidade de detectar bobagens e também ofereceram uma visão de como cada participante avaliava seu radar de bobagens em relação aos outros.
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Com base nos dados coletados no primeiro estudo, um padrão distinto emergiu: aqueles que tiveram o pior desempenho superestimaram sua performance, enquanto aqueles com as pontuações mais altas se subestimaram.
Os pesquisadores, então, realizaram um segundo estudo, conduzido com 201 participantes, para entender como os participantes chegaram à conclusão de “profundo” ou “não profundo”.
Trabalhos anteriores no campo do processamento de informações apontam para dois tipos de pensamento:
- Pensamento intuitivo, que é um tipo de pensamento rápido e automático, muitas vezes chamado de “seguir o instinto”.
- Pensamento reflexivo, que é um tipo de pensamento lento, metódico e analítico usado para resolver problemas complexos.
“Pesquisas iniciais nessa área hipotetizaram que as pessoas eram mais propensas a cair em desinformação, como bobagens e notícias falsas, principalmente porque usavam o pensamento intuitivo ao avaliar a desinformação, quando deveriam usar o pensamento reflexivo”, disse Littrell. “Nossos resultados do estudo 2 deste artigo mostraram que isso não é necessariamente o caso. Algumas pessoas realmente se envolvem em pensamento reflexivo ao avaliar desinformação, mas cometem vários erros de raciocínio ao fazê-lo.”
Portanto, enquanto alguns podem instantaneamente acreditar em informações falsas com base em seus instintos, outros podem convencer a si mesmos de que a desinformação é verdadeira após passar algum tempo pensando sobre ela. E ainda existem aqueles que passam tempo pensando e são capazes de identificar corretamente as informações como falsas.
Independentemente do tipo de pensamento utilizado, Littrell explicou que aqueles que estavam excessivamente confiantes em seu radar de bobagens (sentindo que ele era melhor do que a média) tinham o que o estudo chama de “ponto cego para bobagens”, enquanto os que subestimavam seu radar de bobagens tinham “cegueira para bobagens”, ou seja, eles realmente estavam em uma posição melhor para discernir desinformação.
“A superconfiança que um indivíduo tem em sua capacidade de detectar desinformação na verdade os torna ainda mais propensos a cair nela, pois impede que se envolvam no tipo de pensamento necessário para identificá-la”, acrescentou Littrell.
Quanto ao que se pode fazer para evitar ser enganado, Littrell diz:
“Pratique humildade intelectual (ou seja, aceite o fato de que você pode estar errado) e adquira o hábito de frear mentalmente quando encontrar novas informações. Eu costumo incentivar as pessoas a praticarem o que chamo de ‘dúvida produtiva’, que é um tipo de mentalidade cética que leva você a verificar fontes, fazer uma pesquisa factual e verificar a veracidade das afirmações, em vez de simplesmente aceitá-las cegamente”.
*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.