Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / Forbes Saúde / Como os Papéis Que Você Assumiu na Infância Impactam Sua Vida Amorosa

Como os Papéis Que Você Assumiu na Infância Impactam Sua Vida Amorosa

Entenda como o passado afeta seus relacionamentos — e como se libertar dos padrões que limitam suas conexões atuais

Mark Travers
19/04/2025 Atualizado há 3 semanas
Getty Images
Ser chamado de “sensível demais” na infância ensina a calar o que sente. Na vida adulta, vira silêncio, dureza… e um desejo de ser acolhido

Acessibilidade

Todos nós entramos nos relacionamentos adultos carregando uma bagagem recheada das lições da infância.

Às vezes, essa mala vem com coisas boas — resiliência, confiança, afeto — mas, muitas vezes, ela também traz os mecanismos de defesa que desenvolvemos para sobreviver emocionalmente a momentos desafiadores enquanto crescíamos.

Essas estratégias nos ajudaram a lidar com situações difíceis, mas, na vida adulta, podem atrapalhar nossa capacidade de nos conectar e comunicar de forma saudável nos relacionamentos.

Leia também

  • Forbes Saúde

    Sinais de Que o ‘Ranço’ é, na Verdade, Medo de Intimidade Disfarçado

  • Forbes Saúde

    Duas Red Flags que Você Não Deve Ignorar no Início de um Relacionamento

  • Forbes Saúde

    Como Transformar os Limões da Vida em Limonada

O que um dia nos protegeu, hoje pode distorcer a intimidade, gerar mal-entendidos e destruir a confiança. A forma como lidamos com conflitos, carinho e vulnerabilidade emocional costuma ecoar o que aprendemos quando éramos crianças.

A seguir, veja quatro maneiras como esses mecanismos de sobrevivência da infância podem aparecer nos relacionamentos adultos — e como se libertar deles para criar conexões mais profundas e autênticas.

O Pacificador — Quando Evitar Conflitos Era uma Questão de Segurança

Se você cresceu em um ambiente onde o conflito parecia perigoso — com gritos, silêncio punitivo ou reações imprevisíveis após qualquer expressão emocional — talvez tenha aprendido a esconder suas emoções. Reprimir a raiva, a tristeza ou até a alegria pode ter sido a maneira de manter a paz, preservar vínculos ou evitar punições.

Na vida adulta, esse padrão pode se manifestar de forma sutil. Você pode minimizar seus sentimentos para não “criar problema”, dizer “sim” quando quer dizer “não” ou travar em discussões. Seu parceiro pode sentir que algo está errado — está falando com você, mas é como se estivesse conversando com alguém presente só fisicamente, não emocionalmente.

Pesquisas comprovam os danos disso. Um estudo de 2018 publicado na revista Emotion mostrou que pessoas que reprimem constantemente suas emoções têm mais propensão à depressão, baixa autoestima e cansaço.

Com o tempo, isso afeta não só o seu bem-estar, mas também a qualidade da sua relação. Suprimir emoções cria distância, bloqueia a intimidade e faz com que ambos os parceiros se sintam invisíveis ou incompreendidos.

O problema é que reprimir emoções não evita conflitos — só os agrava. Conflito, na verdade, não é algo necessariamente destrutivo. Quando lidado com curiosidade e cuidado, pode fortalecer a confiança.

O primeiro passo? Aprender a tolerar o desconforto. Comece nomeando o que sente antes de tentar resolver o problema: “Me senti magoado com aquilo, e estou tentando entender por quê.” Esse gesto simples já traz você de volta à conversa, em vez de fugir dela.

O Super-Produtivo — Quando o Amor Era Condicional

Se você cresceu com cuidadores emocionalmente distantes ou sob expectativas altíssimas, talvez tenha aprendido uma lição dolorosa: o amor precisa ser merecido. Boas notas, comportamento exemplar, estar sempre disponível — seu valor passou a ser medido pelo que você fazia, não por quem você era.

Hoje, esse padrão pode continuar. Você se torna o “gerente” do relacionamento — organiza tudo, lembra das datas importantes, toma a iniciativa de conversar, até regula as emoções do parceiro. Pode se sentir ansioso quando não está fazendo algo pelo outro — e ressentido quando não recebe o mesmo. Por trás disso, talvez exista um medo: “Se eu parar de me esforçar tanto, ainda serei escolhido?”

A cura começa com espaço para o cuidado mútuo. Um estudo de 2021 publicado na Communication Monographs mostrou que quando os parceiros recebem constantemente gestos de cuidado emocional — apoio, escuta, presença — a carga emocional do relacionamento diminui. Isso foi especialmente benéfico para homens, mas também mostrou que a mentalidade coletiva feminina (“nós”, em vez de “eu faço tudo”) melhora o funcionamento cognitivo de ambos.

Se você é um super-produtor, o estresse que carrega é real. Mas você pode mudar essa dinâmica. O amor saudável precisa de reciprocidade, não de sacrifício constante.

Pergunte a si mesmo: “Estou fazendo isso por amor ou por medo?”
E pratique receber sem culpa. Deixe seu parceiro cuidar de você às vezes. Diga “não” sem pedir desculpas. Descanse sem se justificar.
Você não precisa merecer amor — ele já é seu por direito.

O Observador Hiper-Vigilante — Quando Prever Problemas Era uma Forma de Controle

Crianças que cresceram em lares instáveis ou emocionalmente instáveis costumam desenvolver uma sensibilidade extrema aos sentimentos e comportamentos dos outros. “Ler o ambiente” vira uma questão de sobrevivência. Elas se tornam especialistas em detectar o menor sinal de tensão — uma mudança no tom de voz, um olhar diferente, um suspiro.

Na vida adulta, isso pode se transformar em insegurança nos relacionamentos. Você pode interpretar o silêncio do parceiro como rejeição, entrar em pânico com uma mensagem não respondida, ou presumir: “Ele está perdendo o interesse”, “Ela vai me deixar.” Isso ativa comportamentos de protesto — grudar, acusar ou se afastar — na tentativa de recuperar o controle. Ironicamente, essas atitudes acabam afastando ainda mais o outro.

Pesquisas mostram que pessoas com alta ansiedade de apego amplificam suas reações emocionais a ameaças percebidas, tentando gerar culpa para restaurar a conexão. Mas esse ciclo, embora ofereça uma falsa sensação de segurança, prejudica o relacionamento.

O que antes foi essencial para sua segurança — prever, controlar — hoje precisa ser transformado.
Você pode oferecer a si mesmo aquilo que mais precisava no passado: segurança, previsibilidade, acolhimento.

Quando se sentir ativado, tente técnicas de grounding (como respiração ou foco no momento presente). E ao invés de tirar conclusões precipitadas, pergunte:

“Percebi que você estava mais quieto hoje. Está tudo bem?”
Nem todo silêncio é uma tempestade à vista.

O Independente ao Extremo — Quando Depender dos Outros Era Perigoso

Crianças emocionalmente negligenciadas, ignoradas ou envergonhadas por serem “sensíveis demais” costumam aprender que mostrar emoções gera desconforto, rejeição ou até humilhação. Aos poucos, internalizam a ideia de que seus sentimentos são irrelevantes — e acabam se desconectando deles.

Um estudo de 2018 mostrou que a negligência emocional está associada à alexitimia — dificuldade de reconhecer e expressar sentimentos. Isso afeta profundamente a maneira como nos relacionamos na vida adulta.

Você pode se tornar alguém extremamente autossuficiente, evitando intimidade emocional, ficando ansioso quando alguém se aproxima demais ou até sem saber nomear o que sente. Pode até se orgulhar de ser “de boa” — enquanto, por dentro, sente-se invisível.

Mas conexão verdadeira não significa abrir mão da independência — significa permitir que alguém veja o seu mundo interno, aos poucos.

A cura começa ao reconhecer: suas emoções não são um fardo.

Comece com pequenas aberturas: “Não estou acostumado a falar sobre o que sinto, mas quero tentar.”
Esses momentos de honestidade ajudam a reprogramar padrões antigos e criam espaço para a intimidade que você sempre quis — mas aprendeu a viver sem.

Conclusão

A sua criança interior não é o problema.
Ela só desenvolveu estratégias para sobreviver — e foram eficazes naquele momento.
Mas agora, você pode ensinar a ela uma nova forma de viver: com amor constante, segurança emocional e espaço para ser quem você realmente é.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.

Escolhas do editor

  • Escolhas do editor

    O Que Significa Ser Rico na Dinamarca?

  • Escolhas do editor

    Leão XIV: Quem É o Novo Papa Escolhido Pelo Conclave

  • Escolhas do editor

    Quem Faz as Roupas do Papa: Tradição, Alfaiataria e Preparação no Vaticano

Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

Tópicos

  • Infância
  • Mark Travers
  • saúde

As mais lidas agora

  • O gaslighting muitas vezes tem raízes na desigualdade e em estereótipos de gênero usados para manipular a realidade da vítima
    Carreira

    Como Identificar se Você Está Sofrendo Gaslighting – do Trabalho À Vida Amorosa

  • Rolex
    Forbes MKT

    Como a Rolex Domina o Mercado de Luxo por mais de 100 anos?

  • Trecho da interpretação de Isabela Merced como Dina
    Forbes Tech

    Isabela Merced É a Grande Revelação da Segunda Temporada de The Last Of Us

  • forbes sono hábitos sucesso
    Carreira

    7 Hábitos de Sono Ideais para Pessoas de Sucesso

Últimas Notícias

  • ganho semanal

    Impulsionado por Ações do Itaú, Ibovespa Tem 5º Ganho Semanal Seguido

  • Donald Trump

    Trump Diz Que Aceitaria Aumentar Impostos sobre os Mais Ricos

  • CEO da Bosch

    Com o Agro no Centro, Bosch Transforma Brasil em Polo Global para Desenvolver Tecnologia

  • Brasil Negocia com China Construção de Ferrovia para Interligar Costa do Peru À Bahia, Diz Tebet

  • Café

    Preço do Café Moído Tem Maior Alta desde o Plano Real

  • Getty Images

    Endeavor Lança Estudo Inédito sobre a Diáspora de Empreendedores Brasileiros no Exterior

Conteúdo publicitário

Membros Forbes Brasil
Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
Seja um assinante→

Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes

Seja um assinante →
logo Forbes
   — @forbesbr
  — @forbesbr
  — @forbesbr
  — yt/forbesbr
  — forbes brasil
Forbes Br.
+ Sobre nós
+ Forbes Store
+ Revista digital
+ Anuncie
+ Contato
Links úteis
+ Política de Privacidade
+ Newsletter
logo Terra
Cotações por TradingView

© Forbes 2025. Todos os direitos reservados.