As classificações da Tesla em dois sites importantes de avaliações caíram, sugerindo que a insatisfação com o trabalho na empresa de carros elétricos está se intensificando em meio a demissões, mudanças de estratégia e rotatividade de executivos.
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A Tesla ficou em 16º lugar na lista anual Melhores Empresas de 2019 do LinkedIn, publicada em abril, compilada a partir de bilhões de ações tomadas por seus mais de 600 milhões de usuários que indicam interesse e demanda de trabalho. Ela ocupou o 5º e 6º lugares em 2018 e 2017, respectivamente.
No site de empregos Glassdoor, a classificação geral da Tesla caiu de 3,6 estrelas em 2017 para 3,2, com base em avaliações escritas no primeiro trimestre, de acordo com dados históricos compilados a pedido da Reuters. A classificação média dos quase 1 milhão de empregadores revisados no site é 3,4.
No primeiro trimestre, o índice de aprovação do presidente executivo, Elon Musk caiu de 90% em 2017 para 52%.
A classificação de “recomendar a um amigo” da Tesla caiu para 49% no primeiro trimestre, de 71% dois anos antes, mostraram os dados da Glassdoor.
As análises são anônimas e a Glassdoor diz que não verifica identidades ou status de emprego.
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Enquanto Musk se prepara para falar sobre crescimento na reunião anual de acionistas da Tesla amanhã (11), a montadora está passando por um período difícil. Dois anos após o lançamento oficial de seu sedã Model 3, destinado a catapultar a empresa do bilionário para o status de produtor de carros de alto volume, a Tesla ainda está lutando para alcançar seus objetivos.
A Tesla teve prejuízo de 700 milhões de dólares no primeiro trimestre e viu uma queda nas vendas de veículos, levantando receios sobre a demanda do consumidor e logística de transporte.
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