O Ibovespa marcou nova máxima de fechamento hoje (21), refletindo o otimismo global com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, bem como para a votação da reforma da Previdência.
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O índice acionário brasileiro de referência subiu 1,23%, a 106.022,28 pontos, acima do recorde anterior, em julho, de 105.817,06 pontos. O giro financeiro da sessão somou R$ 18,9 bilhões, inflado pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações, de R$ 6 bilhões.
As ações ganharam força após o exercício de opções, às 13h, em sessão positiva nas praças no exterior, após declarações do vice-premiê chinês, Liu He, no fim de semana, de que a China vai colaborar com os EUA para lidar com preocupações mútuas.
A trajetória de ganhos em Wall Street ainda foi endossada por declarações do assessor econômico da Casa Branca de que as tarifas marcadas para dezembro podem ser retiradas se as negociações continuarem bem.
Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,68% e Nasdaq avançou 0,91%. O Dow Jones fechou com acréscimo de 0,21%, com ganhos limitados pelo declínio das ações da Boeing.
Para o gestor de portfólio Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos, a semana começou com tom positivo nas bolsas globais, principalmente pelo noticiário mais favorável sobre as negociações entre China e Estados Unidos, enquanto o Brexit continua sem definição. A Câmara dos Comuns recusou nova votação de acordo para a saída do Reino Unido da UE. O Conselho Europeu estaria avaliando pedido de adiamento.
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Foureaux ressaltou, contudo, a expectativa de votação no Senado da reforma da Previdência, que pode encerrar o assunto após anos de discussões. “Apesar de esperado, sempre há algum nervosismo, já que no Brasil eventos inesperados acontecem com bastante frequência.”
“A reforma sendo concluída e o mundo seguindo nessa direção de uma trégua entre China-EUA e resolução momentânea do Brexit, os ativos brasileiros podem ter um bom final de ano”, avaliou Foureaux, acrescentando ainda o leilão da cessão onerosa como evento potencialmente benigno.
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