O Banco Santander Brasil fez novas contratações como parte de uma reformulação de seus negócios de banco de investimento, em meio a uma estratégia para ganhar participação de mercado.
Gustavo Miranda, o novo chefe de banco de investimento do Santander Brasil, contratou Renato Boranga, anteriormente da Moelis & Co, como chefe de fusões e aquisições.
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Miranda, que se tornou chefe de banco de investimento em outubro, também nomeou Pedro Leite da Costa, anteriormente no Goldman Sachs e na assessoria financeira One Partners, como chefe de renda variável (ECM).
A atividade do mercado de capitais atingiu neste ano os níveis mais altos em uma década no Brasil este ano e deve alcançar patamares recordes no próximo ano.
“Pretendemos terminar 2020 em posições de liderança nos rankings de ofertas de ações”, afirmou Miranda. Atualmente, o Santander Brasil, parte do Banco Santander, ocupa o 8º no ranking de ações da Refinitiv no Brasil.
Miranda espera mais ofertas públicas iniciais de empresas brasileiras de médio porte, bem como transações por empresas controladas pelo governo.
À medida que os investidores brasileiros migram de renda fixa para ações, por causa de taxas de juros baixas, Miranda disse que novas empresas de gestão de ativos foram criadas no Brasil e buscam investir em empresas de menor porte.
Miranda também nomeou Giovanni Bosco para liderar a área de energia, incluindo fusões, aquisições e ofertas de ações. Ele estava anteriormente na unidade de project finance.
A perspectiva para 2020 de fusões e aquisições também é positiva, acrescentou Miranda, dizendo que espera volumes maiores no próximo ano.
“Os recursos levantados nas ofertas de ações provavelmente serão usados nas aquisições”, disse ele, acrescentando que as privatizações também devem gerar grandes volumes de negócios.
O Santander Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de fusões e aquisições anunciadas da Refinitiv no Brasil este ano, depois de assessorar a Petrobras em algumas das maiores transações do ano, como a venda de US$ 8,6 bilhões da TAG e a alienação por US$ 880 milhões da unidade de distribuição de GLP Liquigas.
O foco principal do Santander Brasil esteve no banco de varejo nos últimos anos. Sob o diretor-executivo Sergio Rial, o banco ganhou participação de mercado com sua carteira de financiamento ao consumo, crescendo mais rapidamente que os concorrentes.
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