Antes sinônimo de diversão, os videogames estão se tornando um instrumento importante para a criação de realidade virtual aplicada em situações reais de treinamento profissional. A paulistana MedRoom, por exemplo, desenvolveu um game de realidade virtual para estudantes e profissionais da área da saúde, simulando 25 procedimentos médicos diferentes que um graduado em medicina deve saber – como instrumentação, drenagem torácica, intubação orotraqueal, acesso venoso central, entre outros.
LEIA MAIS: Novos robôs se inspiram em animais para revolucionar produção
“O simulador recria ambientes médicos, desde uma sala cirúrgica a uma biblioteca de anatomia, nos quais há desafios para os alunos desenvolverem suas habilidades”, afirma Sandro Nhaia, designer de games e fundador da MedRoom junto com o professor e doutor em cirurgia geral Fernando Collet.
“É uma ferramenta para agregar conhecimento ao estudante”, afirma Nhaia, explicando que o objetivo da iniciativa é “revolucionar o ensino das ciências médicas”, diminuindo a necessidade de equipamentos de alto custo para o treinamento dos estudantes e abrindo, assim, uma oportunidade para a redução do custo de um curso universitário. O designer ressalta que os games não pretendem substituir os procedimentos existentes nas faculdades de medicina, mas sim complementá-los. Apesar de já ter contrato com uma instituição de ensino superior de São Paulo, a startup ainda está em fase de aceleração na Grow+, do Rio Grande do Sul. O produto ainda precisa ser validado antes de ser lançado no mercado.
Copyright Forbes Brasil. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, impresso ou digital, sem prévia autorização, por escrito, da Forbes Brasil ([email protected]).