Quando os ricos e super-ricos — aqueles com patrimônio líquido de meio bilhão de dólares, pelo menos — contratam alguém, se baseiam sobretudo na qualidade do candidato. Isso não quer dizer que a marca de uma instituição importante não tenha peso. Para uma porcentagem — uma porcentagem relativamente pequena, na verdade — dos ricos e super-ricos, tem sim. No entanto, para a grande maioria deles, a “marca” do profissional substitui qualquer outra.
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Entre a maior parte dos profissionais que trabalham com os ricos e super-ricos, a qualidade dos relacionamentos é fundamental. É por isso que, quando deixam uma empresa, muitas vezes levam consigo um número substancial de clientes. Isso acontece em todos os setores, de gerentes de patrimônio a contadores, advogados e assim por diante.
Os profissionais com uma marca própria bem conceituada compensam com facilidade qualquer branding institucional. Em qualquer ambiente em que haja bastante contato com cliente, a qualidade da experiência e as percepções dos provedores é primordial. Assim, as pequenas empresas financeiras que oferecem serviços especializados podem competir prontamente com instituições muito maiores do que elas.
A situação ideal é quando se tem uma marca profissional forte complementada por uma institucional estelar. Nesse ponto, quando se trata de ricos e super-ricos, mais é melhor. Muitas vezes, há um forte efeito sinérgico que alavanca as duas marcas. Ainda assim, a do profissional costuma se sobressair quando se trata de prestar serviços por via terceirizada para os ricos e, mais ainda, para os super-ricos.
Em todas as indústrias de alto nível, ricos procuram trabalhar com especialistas empáticos. É o que importa — mais do que se fazem parte de uma instituição maior ou menor.