“Não existe problema de demanda. A procura por comida italiana de qualidade é ótima em todo o mundo”, comemora Oscar Farinetti, fundador da rede de alimentos italianos Eataly. Ele tem motivos para estar feliz: suas 38 lojas espalhadas pelo planeta faturaram € 530 milhões (aproximadamente R$ 2,3 bilhões) no último ano. Farinetti projeta para os próximos anos um movimento de expansão acelerada, como contou à Forbes.
“Depois da loja de Paris, inaugurada em abril deste ano, a próxima abertura é em Toronto, em novembro. Na metade de 2020 será a vez de Londres – estamos reformando um prédio bem na saída da Liverpool Station – e, no fim do ano, Verona. Em 2021, voltamos para os Estados Unidos, onde já temos seis unidades, com três aberturas: Dallas, Seattle e San Jose. Também estamos olhando para a China e em breve completaremos o trabalho de busca do nosso parceiro local.”
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A grande loja de São Paulo, uma parceria com o Grupo St. Marche, foi inaugurada em 2015 e é considerada uma das mais movimentadas do grupo: o fluxo médio semanal é de 20 mil clientes, o que representa 14 mil refeições servidas nos restaurantes e 6 mil clientes comprando no empório. Em 2018, faturou R$ 100 milhões. A unidade paulistana, como conta o diretor geral Luigi Testa, é também a que mais vende vinhos no mundo – para saciar tanta sede, o fundador estuda a abertura de uma segunda loja na cidade.
Farinetti tem faro aguçado para bons negócios. Antes de investir no ramo de food service, estava à frente da varejista de eletrodomésticos UniEuro, fundada por seu pai e vendida por € 400 milhões em 2002. E agora vai se aventurar em outro segmento: “Estou finalizando um novo projeto, o Green Pea. Será o comércio de produtos não alimentares que são construídos em harmonia com a terra, a água e o ar. Também é um negócio ‘made in Italy’, mas voltado para vestuário, mobiliários e veículos sustentáveis”.
Reportagem publicada na edição 71, lançada em setembro de 2019
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