Estamos em um momento em que os CEOs olham para o ano que se inicia para decidir como usar melhor seu tempo. Enquanto fazem isso, eles deveriam considerar o que não fazer: se isolar.
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Para muitos líderes, inclusive os mais talentosos, a primeira experiência à frente de uma organização pode ser desconfortável. “Eu não tinha ideia do que não sabia” é uma frase comum dita por eles algum tempo depois.
Mas o que eles não sabiam? Veja, a seguir, uma lista de algumas impressões compartilhadas por profissionais nessa posição:
“Eu não percebi a pouca confiança que existe na minha equipe executiva”;
“Eu não estava totalmente ciente do nível de resistência que o conselho tinha em relação a uma iniciativa específica da empresa”;
“Eu não previ o legado cultural que estava herdando do CEO anterior”;
“Não me disseram realmente quão atrasados estávamos em uma determinada área dos nossos negócios”;
“Não dimensionei quanto tempo gastaria com atividades internas”;
“Não reconheci a rapidez com a qual esperavam que eu compartilhasse minha visão e estratégia”;
“Não dei o real valor ao quão atentamente meus funcionários escutariam tudo o que eu digo”.
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Líderes experientes sabem que ter uma lista de ‘incógnitas desconhecidas’ faz parte do pacote de começar um novo desafio. O problema é levar muito tempo para identificar quais são essas áreas e tentar resolvê-las sozinho. Isso custa tempo e energia valiosos que eles não podem perder, e o maior risco é errar em áreas difíceis de serem recuperadas no futuro.
Em vez disso, veja o que os CEOs podem fazer:
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GettyImages/Westend61 1. Não se isole
Os CEOs normalmente têm um grupo de colegas muito menor do que o resto de nós, portanto, é praticamente impossível contar com confidentes no local de trabalho com os quais eles possam falar com sinceridade, dada a discrição necessária nesse nível profissional. Adicione à mistura o fato de que o trabalho é incrivelmente exigente desde o primeiro dia, e é muito fácil para os líderes se envolverem rapidamente no dia a dia e nos problemas da empresa.
A solução? Atualizar o círculo de CEOs. É esperado que, nessa posição, eles saibam enxergar além e considerar quem deve fazer parte do seu grupo de consultores de confiança para obter a mistura certa de vozes de dentro e de fora. Quem pertence a esta lista? Provavelmente líderes importantes de áreas funcionais, como finanças e governança corporativa, além de consultores externos experientes, líderes do setor, além do ex-CEO ou outros ex-colegas.
A propósito, o isolamento pode acontecer em qualquer nível. Os líderes ficam sobrecarregados e podem acabar não dispensando o tempo e a atenção necessários a clientes importantes e outras partes interessadas. A mensagem é a mesma. Não fique tão ocupado com a rotina a ponto de gastar todo o seu tempo com ela e acabar passando o dia todo sozinho.
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GettyImages/ 2. Não crie uma ilha
Apesar dos esforços, é muito fácil para os CEOs acabarem cercados por pessoas que querem agradá-los. Seus próprios subordinados diretos podem relutar em levantar preocupações ou desafiar seus pensamentos. As equipes bem-intencionadas apresentam informações cuidadosamente embaladas e polidas, e os problemas não surgem cedo o suficiente. Esses líderes também passam a maior parte do tempo fora de suas empresas, aumentando a distância entre eles e o que está acontecendo, e é por isso que é essencial voltar ao seus círculos internos com frequência.
A solução? Encontre lugares onde os filtros não sejam necessários. Existem poucas situações em que os CEOs podem falar de uma maneira completamente sincera e aberta. Estar sempre ligado e sob os holofotes requer uma tremenda energia. É por isso que todos os profissionais do alto escalão precisam de discussões regulares onde possam pensar em voz alta, trocar ideias com um parceiro com conhecimento e explorar e testar ideias em um ambiente totalmente confidencial e seguro.
Romper com o isolamento também significa que os CEOs devem procurar oportunidades regularmente para manter um pulso preciso e a tempo do que está acontecendo em sua organização. Para fazer isso, eles devem considerar quais questões permitem que eles vejam como as coisas estão sendo feitas dentro de suas próprias empresas para ter uma ideia melhor de como seu pessoal opera, pensa e executa. Seja em reuniões de funcionários improvisadas ou conversando com clientes, encontrar maneiras de se aproximar da verdade é imperativo. Esse processo também é pessoal e deve incluir a auto-avaliação com frequência, para que os pontos cegos da liderança de um CEO não se tornem questões maiores com impactos sobre a empresa.
Para os CEOs, pode ser solitário estar no topo, mas talvez mais arriscado ainda seja um topo com pouca informação. Líderes inteligentes sabem que há muita coisa que eles ainda não sabem e, desde que não se isolem, começarão (e permanecerão) à frente do jogo.
1. Não se isole
Os CEOs normalmente têm um grupo de colegas muito menor do que o resto de nós, portanto, é praticamente impossível contar com confidentes no local de trabalho com os quais eles possam falar com sinceridade, dada a discrição necessária nesse nível profissional. Adicione à mistura o fato de que o trabalho é incrivelmente exigente desde o primeiro dia, e é muito fácil para os líderes se envolverem rapidamente no dia a dia e nos problemas da empresa.
A solução? Atualizar o círculo de CEOs. É esperado que, nessa posição, eles saibam enxergar além e considerar quem deve fazer parte do seu grupo de consultores de confiança para obter a mistura certa de vozes de dentro e de fora. Quem pertence a esta lista? Provavelmente líderes importantes de áreas funcionais, como finanças e governança corporativa, além de consultores externos experientes, líderes do setor, além do ex-CEO ou outros ex-colegas.
A propósito, o isolamento pode acontecer em qualquer nível. Os líderes ficam sobrecarregados e podem acabar não dispensando o tempo e a atenção necessários a clientes importantes e outras partes interessadas. A mensagem é a mesma. Não fique tão ocupado com a rotina a ponto de gastar todo o seu tempo com ela e acabar passando o dia todo sozinho.
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