A pandemia pegou todos de surpresa, no sentido financeiro e até mesmo nas dinâmicas de trabalho. Para explorar um pouco como as grandes empresas lidaram com a situação, a jornalista e apresentadora Fabiana Scaranzi conversou com Sandra Chayo, diretora de marketing e estilo do Grupo HOPE, ao vivo no canal da Forbes Brasil no YouTube.
Sandra explicou que a empresa se adaptou aos poucos à medida que decretos foram sendo liberados pelo governo. Primeiro, idosos e gestantes começaram a trabalhar remotamente, e, em um curto período de tempo, todo o time recebeu as mesmas ordens. “Nos primeiros dias, o primeiro reflexo que a gente teve foi a saúde dos nossos colaboradores”, ela explicou. Todas essas medidas foram tomadas enquanto as 200 lojas físicas da marca eram fechadas por tempo indeterminado.
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“Eu como líder tive um pequeno pânico inicial, sim”, assumiu Sandra, que contou que a HOPE teve de colocar muitos sonhos e planos em pausa para administrar a crise. Um número de novas lojas que já tinham data certa para abrir as portas têm agora de esperar meses. Mas a empresa conseguiu redirecionar seu foco rapidamente, tomando algumas medidas fundamentais.
“A primeira coisa que fizemos foi intensificar a comunicação com todos os nossos stakeholders”, ela contou. Antes mesmo das lojas físicas fecharem, Sandra fez uma live com todos os franqueados sendo completamente honesta com as medidas que estavam por vir. Já no campo do marketing, uma mudança de abordagem foi necessária, ao perceber que o mercado estava mudando completamente. “Vimos que as pessoas queriam outros tipos de conteúdo, queríamos ajudar nossos clientes.” Sandra viu no marketing uma maneira efetiva de manter os consumidores engajados com a marca mesmo que não estivessem comprando, e as redes sociais foram uma peça fundamental na estratégia.
Além disso, a HOPE viu na crise a oportunidade de desenvolver uma ferramenta que antes não era muito utilizada: o HOPE em casa, um delivery que vem sendo altamente aproveitado pelas franquias agora. Para a empresa, além de ser um serviço novo ao consumidor, o HOPE em casa ainda ajuda as franquias e os 4.000 empregados da empresa a continuarem ativos durante a crise.
“A transformação digital para o varejo é uma tendência muito forte, a empresa que não se adaptou até agora teve que fazer isso à força”, Sandra disse, ressaltando que não acredita que as vendas online vão acabar com as lojas físicas. Para a diretora de marketing, os canais serão complementares e os clientes não vão trocar completamente a experiência de uma loja física pelo e-commerce.
Além disso, a crise também acabou ajudando na agilidade da empresa, trazendo um senso de urgência sem igual. Sandra explicou que o aplicativo da HOPE que será lançado em breve foi colocado no ar em um período de aproximadamente 20 dias. Em circunstâncias normais, o projeto teria demorado de 4 a 6 meses. “A crise traz essa rapidez, essa agilidade, a gente tem que ou se transformar ou se transformar.”
Para assistir à entrevista completa com a diretora de marketing e estilo da HOPE, Sandra Chayo, confira o vídeo abaixo. Você encontra mais lives como essa no canal do Youtube da Forbes Brasil ou no Instagram em @ForbesBR.
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