Acumulando mais de 32 anos de experiência na indústria automotiva, Frederic Drouin, atual CEO das marcas Land Rover e Jaguar na América Latina, participou da rodada de livestreams promovida pela Forbes. Em conversa com o CEO e Publisher da revista, Antonio Camarotti, ele relembrou sua trajetória e falou sobre assuntos da área de automóveis no Brasil.
Formado em ciências políticas e relações internacionais, Drouin decidiu entrar no setor privado por buscar obter resultados mais rápidos e pela paixão de infância por carros. Ele diz que, em sua opinião, é preciso “trabalhar pela paixão, assim conseguimos muito mais sucesso” ao explicar sua trajetória profissional.
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Encarregado de cuidar das operações de duas grandes marcas do ramo automobilístico, Frederic avaliou que a rotina forçada de home office tem aumentado a produtividade de sua equipe, e que os planos para o pós-quarentena envolvem a possibilidade de um regime de trabalho híbrido para os funcionários.
Alocado para trabalhar no Brasil em 1997, o executivo revelou que admira a energia e o espírito positivo do país. “É um país muito aberto para as culturas e para a socialização. No Brasil, existe muito mais possibilidade de conhecer pessoas de outros ramos. Isso não existe tanto na Europa”, disse.
Drouin elegeu o Brasil como o país mais apaixonado por carros da América Latina, segundo sua experiência. O grupo Jaguar Land Rover, inclusive, é a marca premium que mais cresce no país: “a entrada de nossos SUVs no mercado brasileiro nos ajudou muito a atingir essa marca. Ajudaram a conquistar um novo público para a marca”, explicou Drouin.
A Range Rover é um dos nomes mais icônicos da marca Land Rover e completa 50 anos de lançamento em meio a um cenário de quarentena e isolamento social, que complica ações da empresa para promover a data. Para Drouin, o automóvel é “icônico”, por ser o primeiro SUV de luxo lançado e por permanecer relevante por tanto tempo.
Comprada em 2008 pela Tata Motors, a marca Jaguar Land Rover é exemplo de como o multinacionalismo pode ser positivo para as empresas. Para Drouin, ainda existe uma cultura britânica forte no grupo, mas “cada nacionalidade traz uma competência diferente”. As lideranças locais conseguem agregar os valores da empresa e adaptá-los a cada região na qual a empresa vende seus automóveis.
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