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Início / Negócios / Grandes empresários fazem previsões sobre o futuro do Brasil pós-Covid

Grandes empresários fazem previsões sobre o futuro do Brasil pós-Covid

Alguns dos principais nomes da economia do país imaginam como serão as relações pessoais, profissionais, de produção e consumo após a pandemia

Redação
15/08/2020 Atualizado há 5 anos

Acessibilidade

Divulgação/Rafael Baranda
Divulgação/Rafael Baranda

Guilherme Benchimol, fundador da XP, mescla ceticismo com otimismo

Alguns dos principais nomes da economia do país imaginam como serão as relações pessoais, profissionais, de produção e consumo depois que o país e o mundo saírem do estado de suspensão provocado pela pandemia. Helena Trajano (Magazine Luiza), Miguel Krigsner (O Boticário) e Carlos Sanchez (do grupo farmacêutico NC) falam sobre o que vai mudar na relação das pessoas com o varejo e entre elas próprias.

Solidariedade é o principal tema abordado por Neca Setubal, presidente da Fundação Tide Setubal e herdeira de uma das famílias controladoras do Itaú (banco que anunciou a doação de R$ 1 bilhão no combate ao coronavírus).

LEIA MAIS: “Um sonho precisa ser seguido por atitudes”, afirma Janguiê Diniz, fundador da Ser Educacional

Janguiê Diniz (fundador do Grupo Ser Educacional) diz que o ensino digital “veio para ficar”. O “midas” das lojas Renner, José Galló, que se transformou em um guru das transformações provocadas pela Covid, dá a receita para sobreviver no futuro próximo. E Guilherme Benchimol, fundador da XP, mescla ceticismo com otimismo.

Veja, na galeria de fotos a seguir, o que eles dizem:

  • Guilherme Benchimol, fundador e CEO da XP Inc.

“Imagino que as pessoas vão passar a trabalhar ao menos um ou dois dias por semana de casa, gerando economia de espaço, dinheiro e tempo – e com ganho de eficiência, porque nesse modelo as pessoas acabam ficando mais organizadas e mais focadas, além de terem custos menores. No caso específico do nosso negócio – que está melhor do que antes da pandemia –, posso dizer que essa mudança é ponto pacífico.

De modo um pouco mais amplo, acredito que caiu um pouco por terra a crença de que para fazer bons negócios é preciso ter o shaking hands, o olho no olho, a interação interpessoal. Nós mesmos temos uma parte da empresa que se propõe a estar perto das pessoas, a fazer grandes eventos. Mas isso, de alguma forma, também vai mudar. Hoje, por exemplo, eu ‘viajei’ o Brasil inteiro sem sair de casa. O mundo digital é um caminho sem volta, com cada vez mais pessoas usando ferramentas e serviços virtuais, e-commerces e outros recursos virtuais.

Já no cenário macro, sou um pouco cético em relação a mudanças profundas de comportamento da sociedade. Mudar de verdade o comportamento da maioria das pessoas demora gerações. A interação social com a qual o brasileiro se habituou – ir a festas, restaurantes, shoppings, cerimônias e eventos – no médio prazo deve voltar ao que era antes, assim que a sensação geral for a de que a pandemia está controlada.

Também está claro para mim que haverá uma descentralização dos grandes centros urbanos. Todos perceberam que é possível trabalhar de qualquer lugar – de uma cidade do interior, por exemplo, com maior qualidade de vida – graças à evolução do home office. Com os recursos que temos hoje, isso funciona perfeitamente em muitas áreas – como a da XP.

Por fim, diferentemente de outras crises, esta contou com gigantescos estímulos monetários, nunca vistos antes. Não duvido que até o fim do ano os juros estejam em 2%, a liquidez aumente significativamente – e nossa chance de retomada, somando-se aí os estímulos fiscais, é grande. Acredito que a partir da segunda quinzena de maio uma parte do país já começa a retomar suas atividades, de forma seletiva e cautelosa. Quanto aos preços dos ativos, não descarto uma volta em ‘V’. É só atravessarmos esse vale, que existe luz no fim do túnel.”
    Divulgação/Rafael Baranda

    Guilherme Benchimol, fundador e CEO da XP Inc.

    “Imagino que as pessoas vão passar a trabalhar ao menos um ou dois dias por semana de casa, gerando economia de espaço, dinheiro e tempo – e com ganho de eficiência, porque nesse modelo as pessoas acabam ficando mais organizadas e mais focadas, além de terem custos menores. No caso específico do nosso negócio – que está melhor do que antes da pandemia –, posso dizer que essa mudança é ponto pacífico.

    De modo um pouco mais amplo, acredito que caiu um pouco por terra a crença de que para fazer bons negócios é preciso ter o shaking hands, o olho no olho, a interação interpessoal. Nós mesmos temos uma parte da empresa que se propõe a estar perto das pessoas, a fazer grandes eventos. Mas isso, de alguma forma, também vai mudar. Hoje, por exemplo, eu ‘viajei’ o Brasil inteiro sem sair de casa. O mundo digital é um caminho sem volta, com cada vez mais pessoas usando ferramentas e serviços virtuais, e-commerces e outros recursos virtuais.

    Já no cenário macro, sou um pouco cético em relação a mudanças profundas de comportamento da sociedade. Mudar de verdade o comportamento da maioria das pessoas demora gerações. A interação social com a qual o brasileiro se habituou – ir a festas, restaurantes, shoppings, cerimônias e eventos – no médio prazo deve voltar ao que era antes, assim que a sensação geral for a de que a pandemia está controlada.

    Também está claro para mim que haverá uma descentralização dos grandes centros urbanos. Todos perceberam que é possível trabalhar de qualquer lugar – de uma cidade do interior, por exemplo, com maior qualidade de vida – graças à evolução do home office. Com os recursos que temos hoje, isso funciona perfeitamente em muitas áreas – como a da XP.

    Por fim, diferentemente de outras crises, esta contou com gigantescos estímulos monetários, nunca vistos antes. Não duvido que até o fim do ano os juros estejam em 2%, a liquidez aumente significativamente – e nossa chance de retomada, somando-se aí os estímulos fiscais, é grande. Acredito que a partir da segunda quinzena de maio uma parte do país já começa a retomar suas atividades, de forma seletiva e cautelosa. Quanto aos preços dos ativos, não descarto uma volta em ‘V’. É só atravessarmos esse vale, que existe luz no fim do túnel.”

  • Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza

“O Brasil e o mundo passarão por profundas transformações. A vida das pessoas e das empresas não será mais a mesma. A integração entre o mundo físico e o digital será muito mais acelerada. O uso intensivo da tecnologia e a prática de home office farão os espaços de trabalho diminuírem. Também no comportamento individual e na vida em sociedade teremos mudanças. Já estamos vendo muito mais solidariedade e o aumento da cultura da doação. Sairemos dessa crise como pessoas melhores.”
    Roberto Setton

    Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza

    “O Brasil e o mundo passarão por profundas transformações. A vida das pessoas e das empresas não será mais a mesma. A integração entre o mundo físico e o digital será muito mais acelerada. O uso intensivo da tecnologia e a prática de home office farão os espaços de trabalho diminuírem. Também no comportamento individual e na vida em sociedade teremos mudanças. Já estamos vendo muito mais solidariedade e o aumento da cultura da doação. Sairemos dessa crise como pessoas melhores.”

  • José Galló, presidente do Conselho de Administração da Renner

“A crise atual, diferente de outras no passado, foi inesperada – e muito forte. Ela exigiu rapidez, agilidade, criatividade principalmente das lideranças mais jovens, que nunca tinham visto nada igual. As empresas estão repensando seus processos, e não tenho dúvidas de que vão sair disso muito mais competitivas e eficientes. Ficou claro que o uso do meio digital é o que está viabilizando o funcionamento de muitas delas. O home office, o delivery, a telemedicina e as ferramentas de comunicação (como as de videoconferência) vieram para ficar. A demanda dos consumidores pelo digital só vai aumentar.

Outro ponto relevante é a revisão das cadeias de suprimentos. A alta dependência de um só país será revista, levando em consideração, agora, a produção dos mercados locais. A importância da ciência foi resgatada. Na área da saúde, vimos a rápida preparação das equipes para operarem em alto grau de complexidade, e isso só é possível estando no olho do furacão.

Uma crise como esta torna obsoletos os modelos não competitivos. E nos prepara para crises futuras – como a climática, que poderá ser ainda mais complexa que a do coronavírus. Destaco, por fim, o despertar da solidariedade em todos os níveis. O mundo pós-Covid será um mundo de interdependência. Quem operar de forma solitária não vai sobreviver.”
    Divulgação/Jefferson Bernardes

    José Galló, presidente do Conselho de Administração da Renner

    “A crise atual, diferente de outras no passado, foi inesperada – e muito forte. Ela exigiu rapidez, agilidade, criatividade principalmente das lideranças mais jovens, que nunca tinham visto nada igual. As empresas estão repensando seus processos, e não tenho dúvidas de que vão sair disso muito mais competitivas e eficientes. Ficou claro que o uso do meio digital é o que está viabilizando o funcionamento de muitas delas. O home office, o delivery, a telemedicina e as ferramentas de comunicação (como as de videoconferência) vieram para ficar. A demanda dos consumidores pelo digital só vai aumentar.

    Outro ponto relevante é a revisão das cadeias de suprimentos. A alta dependência de um só país será revista, levando em consideração, agora, a produção dos mercados locais. A importância da ciência foi resgatada. Na área da saúde, vimos a rápida preparação das equipes para operarem em alto grau de complexidade, e isso só é possível estando no olho do furacão.

    Uma crise como esta torna obsoletos os modelos não competitivos. E nos prepara para crises futuras – como a climática, que poderá ser ainda mais complexa que a do coronavírus. Destaco, por fim, o despertar da solidariedade em todos os níveis. O mundo pós-Covid será um mundo de interdependência. Quem operar de forma solitária não vai sobreviver.”

  • Miguel Krigsner, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário

“Estamos vivendo dia após dia esta pandemia, acompanhando o noticiário, conversando com especialistas para entender sua evolução e prepararmos os próximos passos. São cenários incertos, é difícil fazer uma projeção. Mas sabemos que ela abalará a economia brasileira e, possivelmente, observaremos uma retração neste ano. Consequentemente, o setor de vendas será atingido. O consumidor terá sua confiança abalada.

A retomada será gradativa. Teremos que estar preparados para acompanhar esse movimento, ficando ainda mais próximos e acessíveis ao consumidor. De uma coisa podemos ter certeza: a pandemia está nos mostrando a importância de valorizar a vida humana, da cooperação e da necessidade de as pessoas e as empresas buscarem o sucesso responsável. Essa será a principal mudança pós-Covid.

Tenho refletido muito e relembrado outras épocas de superação. Olhando para tudo o que vivi em mais de 43 anos de empreendedorismo, fica uma certeza: as pessoas fazem a diferença. É emocionante ver o esforço e o empenho de tanta gente para passarmos da melhor maneira por esse momento. Nesses tempos intensos, veio também a oportunidade de plantarmos nossos pés firmes no chão e entendermos que nada é em vão. Aprendi que a vida pode ser diferente, muito mais calma e solidária. Praticar o acolhimento e fazer com que as pessoas saibam que estamos todos juntos.”
    Divulgação/Guilherme Pupo

    Miguel Krigsner, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário

    “Estamos vivendo dia após dia esta pandemia, acompanhando o noticiário, conversando com especialistas para entender sua evolução e prepararmos os próximos passos. São cenários incertos, é difícil fazer uma projeção. Mas sabemos que ela abalará a economia brasileira e, possivelmente, observaremos uma retração neste ano. Consequentemente, o setor de vendas será atingido. O consumidor terá sua confiança abalada.

    A retomada será gradativa. Teremos que estar preparados para acompanhar esse movimento, ficando ainda mais próximos e acessíveis ao consumidor. De uma coisa podemos ter certeza: a pandemia está nos mostrando a importância de valorizar a vida humana, da cooperação e da necessidade de as pessoas e as empresas buscarem o sucesso responsável. Essa será a principal mudança pós-Covid.

    Tenho refletido muito e relembrado outras épocas de superação. Olhando para tudo o que vivi em mais de 43 anos de empreendedorismo, fica uma certeza: as pessoas fazem a diferença. É emocionante ver o esforço e o empenho de tanta gente para passarmos da melhor maneira por esse momento. Nesses tempos intensos, veio também a oportunidade de plantarmos nossos pés firmes no chão e entendermos que nada é em vão. Aprendi que a vida pode ser diferente, muito mais calma e solidária. Praticar o acolhimento e fazer com que as pessoas saibam que estamos todos juntos.”

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  • Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional

“Estamos passando pela maior crise que a humanidade viveu nos últimos 100 anos. Uma crise tão devastadora quanto uma guerra mundial, algo somente visto em filmes de suspense e terror. Uma guerra na qual o inimigo – um inimigo invisível – está impactando bilhões de pessoas em todo o planeta, infectando populações e alimentando a maior recessão desde o início do século passado. Acredito que o coronavírus veio ao mundo para nos mostrar nossa insignificância no Universo. Veio para mostrar que somos seres únicos, mas que fomos feitos para viver coletivamente e que dependemos uns dos outros. Veio para mostrar que o planeta não será o mesmo após a pandemia, e que o ‘eu’ dará lugar ao ‘nós’ – essa é a mensagem que deve prevalecer em nossos corações.

Como empreendedor, acredito que nada será como antes. Quando essa fase difícil passar, teremos um ‘novo normal’, como muitos vêm pregando. E o setor educacional é um dos que estão sofrendo mais mudanças no quesito adaptabilidade. O ensino a distância (EAD) ganha força – o que há pouco tempo era fortemente dominado pelo ensino presencial agora se inverteu. Os recursos tecnológicos são os maiores aliados das instituições de ensino e dos próprios alunos, pois eles permitem, por exemplo, a transmissão de aulas online ao vivo e o estudo em plataformas digitais. A maneira de aprender mudou. O que antes era opção agora é necessidade. Serão tempos difíceis, mas também de muitas oportunidades.”
    Heudes Regis

    Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional

    “Estamos passando pela maior crise que a humanidade viveu nos últimos 100 anos. Uma crise tão devastadora quanto uma guerra mundial, algo somente visto em filmes de suspense e terror. Uma guerra na qual o inimigo – um inimigo invisível – está impactando bilhões de pessoas em todo o planeta, infectando populações e alimentando a maior recessão desde o início do século passado. Acredito que o coronavírus veio ao mundo para nos mostrar nossa insignificância no Universo. Veio para mostrar que somos seres únicos, mas que fomos feitos para viver coletivamente e que dependemos uns dos outros. Veio para mostrar que o planeta não será o mesmo após a pandemia, e que o ‘eu’ dará lugar ao ‘nós’ – essa é a mensagem que deve prevalecer em nossos corações.

    Como empreendedor, acredito que nada será como antes. Quando essa fase difícil passar, teremos um ‘novo normal’, como muitos vêm pregando. E o setor educacional é um dos que estão sofrendo mais mudanças no quesito adaptabilidade. O ensino a distância (EAD) ganha força – o que há pouco tempo era fortemente dominado pelo ensino presencial agora se inverteu. Os recursos tecnológicos são os maiores aliados das instituições de ensino e dos próprios alunos, pois eles permitem, por exemplo, a transmissão de aulas online ao vivo e o estudo em plataformas digitais. A maneira de aprender mudou. O que antes era opção agora é necessidade. Serão tempos difíceis, mas também de muitas oportunidades.”

  • Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC

“Sairemos mais fortes e preparados desta situação. E cada vez mais conscientes de que precisamos ter uma visão global para que as pesquisas e os avanços da medicina ofereçam respostas ainda mais rápidas à população. Neste momento, acredito que só a ciência poderá combater a Covid-19.

Como indústria farmacêutica, temos o compromisso de apoiar importantes estudos clínicos em andamento no país, na busca por uma resposta de tratamento para essa doença. Mas, principalmente, seguimos também com a nossa responsabilidade de atuar com ainda mais afinco para que as pessoas tenham acesso a medicamentos essenciais hoje e no futuro, promovendo saúde e contribuindo para fazer a vida chegar cada vez mais longe.”
    Divulgação

    Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC

    “Sairemos mais fortes e preparados desta situação. E cada vez mais conscientes de que precisamos ter uma visão global para que as pesquisas e os avanços da medicina ofereçam respostas ainda mais rápidas à população. Neste momento, acredito que só a ciência poderá combater a Covid-19.

    Como indústria farmacêutica, temos o compromisso de apoiar importantes estudos clínicos em andamento no país, na busca por uma resposta de tratamento para essa doença. Mas, principalmente, seguimos também com a nossa responsabilidade de atuar com ainda mais afinco para que as pessoas tenham acesso a medicamentos essenciais hoje e no futuro, promovendo saúde e contribuindo para fazer a vida chegar cada vez mais longe.”

  • Neca Setubal, socióloga, acionista do Banco Itaú e presidente do Conselho Curador da Fundação Tide Setubal

“Nas primeiras notícias sobre o coronavírus na China, em janeiro, não imaginava que isso chegaria com tanta força ao Brasil. Aos poucos, a ficha foi caindo. Em fevereiro, notamos a gravidade da situação. Até que veio a semana de 9 de março e a gente [da Fundação Tide Setubal] foi fechando aos poucos: grávidas ficaram em casa, colaboradores foram se organizando para o home office e cada dia que passava pareciam vários, tal a quantidade de notícias e decisões a serem tomadas.

São muitas lições que essa pandemia vai deixar, e vamos precisar de tempo para entender todas elas. A primeira, e mais óbvia, é a questão dos sistemas de saúde: é fundamental mais apoio nas políticas públicas de saúde, maior valorização dos profissionais de saúde. As resoluções precisam ser globais. Temos que parar de pensar individualmente e agir de forma cooperativa, plural. Não dá para achar que levantar muros vai proteger alguém.

Muros não seguram uma pandemia. A interconexão visceral do mundo hoje depende do equilíbrio e da cooperação entre os países. Quando tudo voltar ao normal, ou a um ‘novo normal’, precisaremos de um olhar mais solidário. Muitas dessas políticas emergenciais, como renda básica cidadã e apoio a nano e microempreendedores, devem virar política de Estado. Temos que priorizar a educação, acelerar a aprendizagem das crianças mais pobres, de áreas vulneráveis. Vamos repensar o ser humano no centro, cuidar do planeta e estabelecer um consumo consciente. Não podemos sair de tudo isso da mesma forma como entramos.”
    Victor Affaro

    Neca Setubal, socióloga, acionista do Banco Itaú e presidente do Conselho Curador da Fundação Tide Setubal

    “Nas primeiras notícias sobre o coronavírus na China, em janeiro, não imaginava que isso chegaria com tanta força ao Brasil. Aos poucos, a ficha foi caindo. Em fevereiro, notamos a gravidade da situação. Até que veio a semana de 9 de março e a gente [da Fundação Tide Setubal] foi fechando aos poucos: grávidas ficaram em casa, colaboradores foram se organizando para o home office e cada dia que passava pareciam vários, tal a quantidade de notícias e decisões a serem tomadas.

    São muitas lições que essa pandemia vai deixar, e vamos precisar de tempo para entender todas elas. A primeira, e mais óbvia, é a questão dos sistemas de saúde: é fundamental mais apoio nas políticas públicas de saúde, maior valorização dos profissionais de saúde. As resoluções precisam ser globais. Temos que parar de pensar individualmente e agir de forma cooperativa, plural. Não dá para achar que levantar muros vai proteger alguém.

    Muros não seguram uma pandemia. A interconexão visceral do mundo hoje depende do equilíbrio e da cooperação entre os países. Quando tudo voltar ao normal, ou a um ‘novo normal’, precisaremos de um olhar mais solidário. Muitas dessas políticas emergenciais, como renda básica cidadã e apoio a nano e microempreendedores, devem virar política de Estado. Temos que priorizar a educação, acelerar a aprendizagem das crianças mais pobres, de áreas vulneráveis. Vamos repensar o ser humano no centro, cuidar do planeta e estabelecer um consumo consciente. Não podemos sair de tudo isso da mesma forma como entramos.”

    Divulgação/Rafael Baranda

    Guilherme Benchimol, fundador e CEO da XP Inc.

    “Imagino que as pessoas vão passar a trabalhar ao menos um ou dois dias por semana de casa, gerando economia de espaço, dinheiro e tempo – e com ganho de eficiência, porque nesse modelo as pessoas acabam ficando mais organizadas e mais focadas, além de terem custos menores. No caso específico do nosso negócio – que está melhor do que antes da pandemia –, posso dizer que essa mudança é ponto pacífico.

    De modo um pouco mais amplo, acredito que caiu um pouco por terra a crença de que para fazer bons negócios é preciso ter o shaking hands, o olho no olho, a interação interpessoal. Nós mesmos temos uma parte da empresa que se propõe a estar perto das pessoas, a fazer grandes eventos. Mas isso, de alguma forma, também vai mudar. Hoje, por exemplo, eu ‘viajei’ o Brasil inteiro sem sair de casa. O mundo digital é um caminho sem volta, com cada vez mais pessoas usando ferramentas e serviços virtuais, e-commerces e outros recursos virtuais.

    Já no cenário macro, sou um pouco cético em relação a mudanças profundas de comportamento da sociedade. Mudar de verdade o comportamento da maioria das pessoas demora gerações. A interação social com a qual o brasileiro se habituou – ir a festas, restaurantes, shoppings, cerimônias e eventos – no médio prazo deve voltar ao que era antes, assim que a sensação geral for a de que a pandemia está controlada.

    Também está claro para mim que haverá uma descentralização dos grandes centros urbanos. Todos perceberam que é possível trabalhar de qualquer lugar – de uma cidade do interior, por exemplo, com maior qualidade de vida – graças à evolução do home office. Com os recursos que temos hoje, isso funciona perfeitamente em muitas áreas – como a da XP.

    Por fim, diferentemente de outras crises, esta contou com gigantescos estímulos monetários, nunca vistos antes. Não duvido que até o fim do ano os juros estejam em 2%, a liquidez aumente significativamente – e nossa chance de retomada, somando-se aí os estímulos fiscais, é grande. Acredito que a partir da segunda quinzena de maio uma parte do país já começa a retomar suas atividades, de forma seletiva e cautelosa. Quanto aos preços dos ativos, não descarto uma volta em ‘V’. É só atravessarmos esse vale, que existe luz no fim do túnel.”

    Reportagem publicada na edição 77, lançada em maio de 2020

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