As “soft skills” são habilidades subjetivas, de difícil identificação e diretamente relacionadas à inteligência emocional das pessoas. Estas capacidades são, normalmente, adquiridas por meio das experiências vivenciadas ao longo do tempo – e não em livros e cursos. Diferentes das chamadas “hard skills” – aquelas que, normalmente, entram no currículo e são aprendidas em cursos, faculdades, escolas e outros empregos, e que são específicas para cada área – as “soft skills” são interessantes para qualquer tipo de atuação profissional.
Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy, escola especializada em capacitar talentos para trabalhar no mercado digital, e um dos fundadores da Associação Brasileira de Startups, analisou as “soft skills” mais requisitadas pelo mercado. Segundo ele, uma frase que exemplifica a importância destas habilidades é aquela que diz que as empresas contratam pelo currículo e demitem pelo comportamento. É como se as os funcionários fossem contratados graças às “hard skills” e demitidos em função da deficiência de “soft skills”.
Apesar de as “soft skills” serem muito requisitadas para qualquer tipo de cargo, algumas são mais específicas para certas profissões do que para outras. Somado a isso, está a maneira extremamente rápida como as mudanças acontecem no mercado de trabalho atualmente – o que torna mais difícil definir quais são as “soft skills” mais procuradas nos profissionais. “A nova geração busca algo com o qual esteja alinhada, mas também que seja bom para o mundo”, afirma Junqueira. Assim, o especialista selecionou algumas habilidades cada vez mais requisitadas ao longo dos anos e que convergem com as exigências da sociedade moderna e do cenário atual.