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Essa situação é semelhante a que tem sido observada nos candidatos a emprego quando são forçados a reingressar no mercado de trabalho depois de uma demissão, reestruturação, desligamentos em massa, mudança de área profissional, política corporativa ou várias outras razões. Antes de passar por isso, essas pessoas podem ter sido muito felizes em seus empregos, podem ter gostado das companhias onde trabalharam, dos colegas e até chegaram a acreditar que tinham um futuro brilhante pela frente.
Quando algo assim acontece, o candidato muitas vezes não se sai bem no processo de entrevista. Seus sentimentos persistentes de raiva, ressentimento e desconfiança se infiltram em seu desempenho. O recrutador nota essas atitudes negativas e decide escolher uma pessoa mais espirituosa para a vaga. Isso, naturalmente, irrita ainda mais o candidato, traumatizando-o na volta ao mercado de trabalho. Cria-se uma espiral viciosa, que só piora ao longo do tempo. O estresse de não encontrar um emprego vai ficando tão grande com o passar dos meses que a pessoa tem um desempenho pior a cada entrevista.
Esse processo não será fácil. Tudo dentro de você vai querer gritar e lamentar seu destino. Você pode fazer isso, mas atitudes como essa não vão ajudá-lo e só servirão para impedir seu avanço. Você deve permanecer firme, focado, motivado e trabalhar continuamente em sua atitude e técnicas de entrevista. Mesmo que você não se sinta assim, desempenhe o papel da melhor maneira possível. Vai ficar mais fácil com o tempo.
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