Mais de 20 mil pessoas fizeram o teste online gratuito “O que o motiva no trabalho?”, que avalia os cinco principais fatores de incentivo no campo profissional. O resultado: poder, realização, aventura, segurança e relacionamentos.
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E, como você provavelmente adivinhou, esses dois grupos de pessoas provavelmente sofrerão mais com o isolamento.
Mas, se você não tiver medo de parecer um pouco esquisito e praticar uma liderança flexível, as duas técnicas a seguir podem dar ao seu pessoal (especialmente aqueles motivados por relacionamentos e segurança) a conexão e a estrutura humana de que precisam desesperadamente.
Bate-papos virtuais no horário do café
Primeiro, atribua a todos da sua equipe um “colega de café” com a tarefa explícita de viver esse momento por videoconferência durante a semana, por pelo menos 15 minutos (e deixe-os conversar por até uma hora). Para conseguir o resultado desejado, o café virtual precisa ocorrer por vídeo, seja FaceTime, Zoom, GoToMeeting, Microsoft Teams ou qualquer outra ferramenta disponível.
Você pode tanto deixar as pessoas conversarem sobre o que elas quiserem como dar a elas alguns tópicos de discussão. Se a sua equipe já tiver uma conexão, com histórico de bons relacionamentos, provavelmente conversará bem sobre os tópicos de sua escolha.
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Por último, na semana seguinte, troque os “colegas de café” e repita o exercício. E então continue o processo enquanto sua equipe permanecer isolada.
Por que esse exercício precisa ser obrigatório? Primeiro, porque algumas pessoas se retiram e se distanciam em tempos de crise. Portanto, se você não forçá-las a interagir, é improvável que o façam. Segundo, você provavelmente tem introvertidos ou pessoas tímidas em sua equipe. Pedir que eles iniciem bate-papos por conta própria pode assustá-los. Mas, ao ordenar a atividade, você elimina o constrangimento de dar o primeiro passo, porque todo mundo está operando sob a mesma instrução.
Almoços coletivos virtuais
No entanto, ter funcionários trabalhando em casa (sem mencionar o distanciamento social) torna o refeitório um espaço físico inútil. Em vez disso, faça o seguinte: primeiro, escolha um horário padrão para o almoço (ou duas ou três horas diferentes, espalhadas ao longo do dia).
Em seguida, peça a todos que almoçam naquele horário que participem de uma videoconferência. Diferentemente das conversas sobre café, não há tópicos de conversa definidos. A situação é, literalmente, apenas um grupo de pessoas que comem seus almoços e se envolvem em conversas normais – como se estivessem reunidas fisicamente.
As primeiras pausas para o almoço virtual costumam ser um pouco estranhas para as equipes mais novas, principalmente porque as pessoas não se sentem confortáveis em comer enquanto estão na webcam. Mas, em alguns dias, a maioria entra no clima e as conversas fluem naturalmente.
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Para as pessoas acostumadas aos ambientes tradicionais, essas duas técnicas serão um pouco estranhas a princípio. Mas esses são tempos estranhos, e os melhores líderes estão dispostos a experimentar, testar coisas novas e sair de suas zonas de conforto. E depois que você se acostumar, provavelmente descobrirá que esses bate-papos e almoços virtuais se tornarão as melhores partes do seu dia.
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