Homens e mulheres procuram empregos de maneira diferente. Essa é uma das razões pelas quais o site “Fairygodboss” foi criado. Sabemos que as mulheres se preocupam mais com coisas como benefícios e cultura e queremos ver pessoas parecidas refletidas na empresa para a qual trabalhamos.
Mas 2020 trouxe à luz ainda mais diferenças no que eles e elas procuram em seus empregadores e quanto impacto essas diferenças terão em suas decisões de busca por um novo trabalho.
Veja, na galeria de imagens a seguir, o que as mulheres buscarão em 2021 durante suas jornadas por um novo emprego:
-
Follow Up/Getty Images 1. As mulheres querem que os empregadores se posicionem em questões importantes como equidade de gênero e raça (e sigam em frente!)
O movimento de igualdade racial do último ano estimulou muitas empresas a fazerem declarações públicas sobre o que estão fazendo para melhorar e promover a diversidade, e algumas deram um passo além, apoiando os pronunciamentos com compromissos financeiros. Vimos ações semelhantes realizadas durante o movimento #MeToo, contra o assédio e violência sexual, com muitas empresas pressionando por uma maior diversidade de gênero nos locais de trabalho. Uma nova pesquisa mostra que as mulheres são mais propensas do que os homens a levar em consideração a postura do empregador sobre a igualdade racial e de gênero durante a busca e a escolha de um trabalho.
Quase metade das mulheres pesquisadas disse que a postura de uma empresa sobre igualdade de gênero afetará sua busca e decisão de emprego, em comparação com menos de um terço dos homens entrevistados. Além disso, 41% das mulheres disseram que se importam com a postura de uma empresa sobre a pauta racial, em comparação com apenas 33% dos homens.
No entanto, as mulheres não estão convencidas de que as declarações corporativas vão gerar mudanças reais —3/4 das entrevistadas disseram que não pensam ou não têm certeza se as promessas das empresas em relação à igualdade racial ajudarão a reduzir as desigualdades e preconceitos no locais de trabalho norte-americanos. Apesar disso, uma pesquisa recente mostra que as empresas que incluem declarações sobre diversidade e/ou inclusão em seus valores essenciais são mais propensas a terem forças de trabalho diversificadas. Então, só o tempo dirá se os movimentos de 2020 terão um impacto perceptível e duradouro no mundo corporativo.
-
Getty Images 2. O trabalho flexível e remoto não é mais “agradável”, mas “obrigatório”
Perguntamos às mulheres o que é mais importante para elas ao avaliar uma potencial empresa em sua busca de emprego e descobrimos que os benefícios financeiros são tão importantes quanto as opções de trabalho flexível ou remoto. Quando examinamos os dados mais detalhadamente, descobrimos que, para todas as entrevistadas que se identificaram como negras, o trabalho flexível ou remoto é mais importante do que os benefícios financeiros oferecidos.
No início deste ano, também perguntamos às mulheres quais recursos elas gostariam que seus empregadores lhes fornecessem enquanto trabalhavam remotamente e a resposta número um foi “uma ajuda de custo ou reembolso para estabelecer um escritório em casa”. Além disso, 33% das entrevistadas disseram que não gostariam de voltar a trabalhar em um um local físico nunca mais.
Os benefícios do trabalho à distância foram comprovados ao longo da pandemia –aumento da produtividade dos funcionários e redução dos gastos para as empresas, para citar apenas alguns -, o que significa que as organizações que se recusarem a adotar essa nova forma de trabalho provavelmente perderão funcionários talentosos que não querem mais ficar em um escritório 40 horas por semana.
-
Getty Images 3. As mulheres querem oportunidades de desenvolvimento profissional que as ajude a se preparar para um aumento e/ou promoção
Uma pergunta comum que os integrantes da comunidade do “Fairygodboss” fazem é como pedir um aumento ou promoção, especialmente durante um momento em que a empresa pode não estar vivendo seu melhor desempenho financeiro. Na verdade, quando entrevistamos essas mulheres, em maio, 44% disseram que estavam trabalhando mais ou substancialmente mais desde o início da pandemia, mas apenas 15% das entrevistadas revelaram que estava em seus planos pedir um aumento. Outros 20% disseram que planejavam fazer o mesmo, mas não iriam fazê-lo.
Quando perguntamos o que as mulheres gostariam que seus empregadores fornecessem enquanto trabalham remotamente, a segunda resposta mais popular foi: oportunidades de desenvolvimento profissional online gratuitas, com desconto ou aprendizagem online. Quer o conteúdo esteja diretamente relacionado ao avanço na carreira ou cubra o gerenciamento do estresse, as mulheres procuram maneiras de avançar em suas carreiras e empregadores que ofereçam oportunidades de apoiá-las nesse processo.
Depois de um ano que impactou negativamente as mulheres no local de trabalho, especialmente as negras, como nunca antes, 2021 está bem posicionado para ser um ano de crescimento e mudança positiva, com potencial de construir uma força de trabalho mais justa do que nunca.
1. As mulheres querem que os empregadores se posicionem em questões importantes como equidade de gênero e raça (e sigam em frente!)
O movimento de igualdade racial do último ano estimulou muitas empresas a fazerem declarações públicas sobre o que estão fazendo para melhorar e promover a diversidade, e algumas deram um passo além, apoiando os pronunciamentos com compromissos financeiros. Vimos ações semelhantes realizadas durante o movimento #MeToo, contra o assédio e violência sexual, com muitas empresas pressionando por uma maior diversidade de gênero nos locais de trabalho. Uma nova pesquisa mostra que as mulheres são mais propensas do que os homens a levar em consideração a postura do empregador sobre a igualdade racial e de gênero durante a busca e a escolha de um trabalho.
Quase metade das mulheres pesquisadas disse que a postura de uma empresa sobre igualdade de gênero afetará sua busca e decisão de emprego, em comparação com menos de um terço dos homens entrevistados. Além disso, 41% das mulheres disseram que se importam com a postura de uma empresa sobre a pauta racial, em comparação com apenas 33% dos homens.
No entanto, as mulheres não estão convencidas de que as declarações corporativas vão gerar mudanças reais —3/4 das entrevistadas disseram que não pensam ou não têm certeza se as promessas das empresas em relação à igualdade racial ajudarão a reduzir as desigualdades e preconceitos no locais de trabalho norte-americanos. Apesar disso, uma pesquisa recente mostra que as empresas que incluem declarações sobre diversidade e/ou inclusão em seus valores essenciais são mais propensas a terem forças de trabalho diversificadas. Então, só o tempo dirá se os movimentos de 2020 terão um impacto perceptível e duradouro no mundo corporativo.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.