Eduardo Ibrahim, especialista em economia exponencial, consultor econômico e professor expert da SingularityU é quem vai ministrar o módulo que aborda o assunto. Ele explica que, enquanto o modelo incremental é linear e baseado em metas a longo prazo, o modelo exponencial objetiva dobrar a meta a cada passo dado. Se os dois conceitos fossem transformados em gráficos, o incremental teria uma linha constante e crescente, enquanto o exponencial seria cheio de picos e cada vez mais altos. “A diferença é a velocidade muito maior com que os negócios se encaminham do que era no ambiente linear. A capacidade de processamento que temos hoje também acelera os agentes econômicos”, diz.
Entenda melhor como o pensamento exponencial funciona e confira como aplicá-lo ao seu negócio a seguir.
Crescimento inicial: Aqui são projetadas as metas. Em um planejamento incremental, como também é chamado o pensamento analógico, as metas são colocadas a longo prazo e com resultados modestos. No modelo exponencial, a meta é conseguir os resultados na metade do tempo que levaria para um negócio incremental. Sempre que as metas são atingidas, busca-se dobrá-las. E assim por diante.
Escala: Na escala, etapa em que os resultados são analisados, a ideia é não parar com o objetivo alcançado, mas buscar mais uma curva acelerada de crescimento. Se possível, ainda mais ousada que a anterior.
Tecnologia a favor do faturamento: O crescimento da capacidade digital permite que ferramentas que antes só eram conseguidas por empresas de alto capital sejam democratizadas. Isso otimiza o planejamento financeiro e permite que novos negócios cresçam de acordo com a capacidade de aquisição de usuários e do faturamento, já que não é necessário fazer altos investimentos. “Temos Amazon e Google, por exemplo, em que oferecem algoritmos de Inteligência Artificial, algo que antigamente era restrito a quem tinha muito capital”, diz Ibrahim. Utilize essas ferramentas a seu favor.