Renata falou ontem sobre liderança para o futuro, inovação e transformação digital durante a live case do curso Leading the Future, fruto de uma parceria entre a Forbes e a SingularityU sobre liderança nos novos tempos.
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Aqui, Renata Vichi conta como tomou decisões estratégicas acertadas para manter o crescimento do grupo nos momentos difíceis que passou desde o início de 2020, com o fechamento do varejo na véspera da Páscoa e como conduziu a transformação digital da companhia fundada por seu pai.
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A principal decisão da carreira
“Foi em 2009, quando resolvemos expandir e criar a Brasil Cacau. Fui ousada e inflexível e mudei tudo ao redor para não mudar a Kopenhagen. Assim, a marca, que tem 93 anos, pode continuar com sua fatia de mercado ao mesmo tempo que a empresa expandiu seu público consumidor. Na época, a Kopenhagen já tinha 250 lojas e decidi por criar uma nova marca respeitando o posicionamento e o territorio do que já existia, com o objetivo de democratizar o produto. Hoje, a Brasil Cacau tem 415 lojas e responde por 35% do faturamento do grupo”
Transição digital
Criação de novas frentes
“As cafeterias Kop Koffee foram pensadas para que não concorressem com as lojas Kopenhagen, que já têm serviço de café. Tínhamos bem claro que não seria uma chocolateria que serve café e sim um café que também tem chocolates. Teria que se diferenciar e atrair o cliente em outro momento.”
O que é o líder do futuro
“Para mim, o líder do futuro para mim é o que consegue ter excelente comunicação com seus stakeholders. As maiores dificuldades das lideranças, os principais cases de inovação não sustentada caem pela mão do C-level. Por isso eles precisam de uma agenda de inovação e de comunicação assertiva, conexão genuína e cuidado com a cultura da empresa. Entendimento do propósito é essencial. Não consigo imaginar uma história de sucesso sem o entendimento claro do propósito. Também considero habilidades imprescindíveis na organização: ter uma relação aberta de confiança e espaço para conversas corajosas. Nao tem como ter time de altíssima performance se não houver espaço para essas conversas. Com os meus liderados diretos, espero que se coloquem responsáveis por seus resultados e formação dos times. Uma vez que a estratégia está claroa, dou autonomia para tocar o negócio.”