O ranking do Degree Choices também permite a visualização das melhores faculdades e universidades em diversas categorias, como por formação, área de estudo, por região, grau do programa de ensino ou apoio a alunos hispânicos. A lista deste ano inclui 1.618 mil instituições.
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- City College of New York
- Princeton University
- MIT (Massachusetts Institute of Technology)
- University of Florida
- Stanford University
- Harvard University
- Yale University
- Florida International University
- California Institute of Technology
- University of Pennsylvania
Entenda a metodologia do ranking
Os rankings da Degree Choices são baseados em medidas do retorno econômico que os estudantes das faculdades e universidades podem prever do investimento financeiro deles em educação.
A metodologia usa dados públicos do Departamento de Educação dos EUA e do sistema de dados do Sistema de Dados da Educação Superior, que incluem os custos e a remuneração dos egressos, para combinar essas duas métricas. Assim, há a composição do valor financeiro das instituições, valor no qual o ranking se baseia.
Retorno: mede quanto tempo demora para um estudante juntar o valor total do seu investimento na instituição de ensino superior – considerando possíveis auxílios financeiros oferecidos – com os ganhos marginais deles. Os ganhos marginais são a diferença entre o valor que um estudante médio teria antes de entrar na faculdade e o que ele ganha depois de se formar.
Para chegar no valor pelo qual o Degree Choices ranqueia as instituições, o valor financeiro, o “retorno” de uma universidade é dividido pela porcentagem de vantagens ou desvantagens da métrica de “ganhos adicionais”. Quanto mais baixo for esse coeficiente, maior será a posição da instituição no ranking.
No caso da City College of New York, mais especificamente, demora menos de seis meses para que seu estudante médio recebendo auxílios financeiros do governo consiga juntar o valor de seus investimentos educacionais. E, dez anos depois de entrarem nessa instituição – independentemente de terem se formado ou não –, esses estudantes estão recebendo uma média de US$ 55,741 mil (R$ 290 mil) por ano. Os números levantados são coerentes com a reputação da City College of New York de oferecer boas oportunidades de mobilidade econômica a seus ex-alunos, muitos dos quais são os primeiros das suas famílias a ir para a universidade.
Na universidade de Princeton, os estudantes recebem uma média de US$ 95,689 (R$ 497,8 mil) após 10 anos de entrada na universidade. Para os estudantes que recebem auxílio financeiro, demora menos de um ano, em média, para o retorno do valor gasto com a faculdade. Esses números retratam a reputação de Princeton de formar profissionais que ganham altos salários.
Uma coisa é certa. Com a nova metodologia deste ranking, as universidades públicas dos EUA se saem muito melhor do que em outros rankings de instituições acadêmicas, os quais dão mais valor para os recursos e as reputações. Por exemplo, entre as universidades norte-americanas, 9 das 20 melhores e 31 das 50 melhores são instituições públicas no ranking do Degree Choices.
“Muitas dessas universidades conseguem ter melhores valores financeiros ao mesmo tempo que são mais inclusivas a estudantes que vêm de famílias de menor renda”, diz David Levy, que arquitetou a metodologia desse ranking.
“Nosso foco na questão econômica da educação superior destaca uma questão que é comumente ignorada pelos rankings acadêmicos que já existem – e que, na verdade, dão valor para o prestígio e a influência das instituições. Nossos rankings dão aos formadores de políticas públicas um meio de contabilizar o retorno econômico tangível que as universidades dão aos estudantes”, ele afirma.