Em março, a companhia se tornou a primeira grande empresa de tecnologia a anunciar uma segunda rodada de demissões. Os cortes reduziram o número de funcionários da empresa para o patamar de meados de 2021, após uma onda de contratações que dobrou a força de trabalho do grupo em relação a 2020.
Alguns funcionários foram a plataformas de mídia social como o LinkedIn para anunciar que foram demitidos na rodada que deverá afetar profundamente as equipes de vendas de anúncios, marketing e parcerias.
No geral, os cortes atingem mais fortemente as funções não relacionadas à engenharia. O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou em março que a empresa iria reestruturar as equipes de negócios “substancialmente” e retornar a uma “proporção mais ideal de engenheiros para outras funções”.
Mesmo entre os cortes direcionados especificamente às equipes de tecnologia, a empresa eliminou funções não relacionadas à engenharia, como design de conteúdo e pesquisa de experiência do usuário, de forma mais severa, de acordo com executivos.
Cerca de 4 mil funcionários perderam seus empregos nas demissões em massa de abril, disse Zuckerberg, após um corte menor nas equipes de recrutamento em março.
A empresa também está investindo bilhões de dólares na unidade Reality Labs orientada para o metaverso, que teve prejuízo de 13,7 bilhões de dólares em 2022, e em um projeto para preparar sua infraestrutura para dar suporte ao trabalho de inteligência artificial.
Após a notícia, por volta das 11h30, os BDRs (Brazilian Depositary Receipt), apresentavam leve recuo de 0,02%, cotados a R$ 43,71