Isso ainda deixa espaço para que outros treinamentos mais complexos sobre como lidar com essas tecnologias no trabalho sejam aplicados e que novas habilidades sejam requeridas para esses profissionais nos próximos cinco anos, segundo 87% dos entrevistados.
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Para romper essas barreiras, 68% acreditam que a forma como os empregados mais jovens são capacitados irá mudar nos próximos cinco anos. Outros 67% creem que as formações acadêmicas nesse mesmo período serão transformadas para que a IA possa beneficiar o trabalho. “Os profissionais precisam ter clareza sobre as fontes de informação, entender como um sistema de IA chega às suas conclusões para se sentirem confiantes de que a ferramenta é segura,” diz Adrián Fognini, managing director da Thomson Reuters para a América Latina.
Novas trajetórias profissionais e funções
A pesquisa também prevê um aumento no número de profissionais que não têm as qualificações tradicionalmente exigidas para essas profissões. Com a ajuda da inteligência artificial, eles vão conseguir realizar tarefas normalmente feitas por quem tem formação nessas áreas. Um paralegal, que atua na área jurídica, mas não tem a formação para ser um advogado, poderá cumprir funções automatizadas pelas novas tecnologias. 28% dos entrevistados acreditam que isso deve acontecer nos próximos 18 meses, enquanto outros 40% pensam que tais mudanças devem ocorrer nos próximos cinco anos.
Enquanto isso, 25% esperam ver o surgimento de novas trajetórias profissionais nas carreiras jurídica, contábil, de comércio exterior e de compliance nos próximos 18 meses e, para 41% dos entrevistados, essas mudanças devem acontecer nos próximos cinco anos.