A OIT (Organização Internacional do Trabalho) alertou, no entanto, que o trabalho administrativo provavelmente será o mais atingido, potencialmente afetando mais as mulheres, dada a super-representação feminina neste setor, especialmente em países mais ricos.
Leia também
- Com salários de até R$ 40 mil, IA é a habilidade tecnológica mais buscada pelo mercado
- Profissionais deixam medo de lado, abraçam hype e veem IA como aliada
No entanto, o estudo produzido pela OIT conclui que “a maioria dos empregos e indústrias está apenas parcialmente exposta à automação e, portanto, é mais provável que seja complementada em vez de substituída pela inteligência artificial”.
Isso significa que “o impacto mais importante da tecnologia provavelmente será o aumento do trabalho”, acrescenta.
A ocupação provavelmente mais afetada pela tecnologia – capaz de gerar texto, imagens, sons, animação, modelos 3D e outros dados – será o trabalho de escritório, onde cerca de um quarto das tarefas são altamente expostas à automação potencial, diz o estudo.
Ainda assim, o relatório da agência da ONU alertou que o impacto da inteligência artificial generativa nos trabalhadores afetados ainda pode ser “brutal”.
“Portanto, para os formuladores de políticas públicas, nosso estudo não deve ser lido como uma voz tranquilizadora, mas sim como um apelo para aproveitar as políticas para lidar com as mudanças tecnológicas que estão sobre nós”, afirmou.