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Logo depois da decisão da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo, no último domingo de setembro, jornalistas esportivos, ex-jogadores e torcedores falaram muito sobre o tema gestão, opinando acerca de estilos de comando, da diferença entre ser líder e ser chefe e várias outras filosofanças. Como era de se esperar, a balança pendeu para o lado vitorioso: Dorival Júnior, que assumiu o tricolor paulista em abril de 2023 depois de não ter o contrato renovado pelo próprio Flamengo (comandado pelo explosivo argentino Jorge Sampaoli até a véspera do fechamento desta edição, quando ele foi demitido).
O preâmbulo futebolístico me ocorreu em função da Lista Forbes Melhores CEOs do Brasil, que você recebe nesta edição. São 10 grandes líderes que, nos últimos 12 meses, levaram as empresas que comandam a um patamar mais elevado em diferentes métricas, sendo faturamento e valor de mercado duas das mais importantes.
Se, no futebol, a taça de campeão decreta quem fez certo e quem fez errado, no mundo corporativo essa percepção é bem mais complexa. Há uma infinidade de números a serem considerados, uma enormidade de processos, igual número de políticas internas a serem implementadas e cobradas, uma multidão de comandados – o CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, que estampa nossa capa, por exemplo, tem abaixo dele o equivalente a 9 mil times de futebol. Para dar conta disso tudo, existem vários estilos de gestão: autoritário, democrático, meritocrático, focado em processos e resultados, baseado no exemplo, centrado nas pessoas etc. Com a possível relativização do primeiro, que vem perdendo espaço nos discursos das grandes empresas e tem encontrado resistência crescente entre as novas gerações, todos podem ser usados com bons resultados (inclusive pela mesma empresa e pelo mesmo líder, conforme a situação demandar; nessa hora, é importante que o perfil pessoal do líder não entre em choque com aquilo que a organização pede e precisa, indo até o limite de seu jogo de cintura). Uma boa consultoria pode ser de grande ajuda – como você pode ler a partir da página 42.
Agora falando em lideranças globais: nosso editor de Tech, Luiz Gustavo Pacete, foi à China e viu de perto para onde a tecnologia e a inteligência artificial estão levando o gigante asiático. E nosso Publisher/CEO Antonio Camarotti foi recebido pela embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, para uma saborosa conversa sobre as relações entre os países.
Leia também nesta edição:
Colunistas
A queda da Torre de Pizza de Nova York, Steve Forbes
JK e a revolução sobre rodas, Mario Garnero
Competir ou não competir?, Flávio Augusto da Silva
Uma reflexão sobre liderança empresarial, Nelson Wilians
Uma história de valor, Roberto Rodrigues
Por que o envelhecimento mudou tanto nas últimas décadas?, Dra. Letícia Nanci
A História da alimentação e da humanidade: sempre lado a lado, Carla Bolla
Leaderbord
BMW investe mais de 2 bilhões de euros em modelos elétricos
Brasil recebe recorde de turistas estrangeiros
Citrosuco e as mudanças no hábito de consumo da laranja
Destaques na rede
Reportagens
Os Melhores CEOs do Brasil
O novo momento tecnológico da China
Clubes exclusivos trazem o litoral para a capital
ForbesLife
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O apetite da Le Cordon Bleu pelo mercado brasileiro
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