A pesquisa da Universidade de Durham, no Reino Unido, publicada em setembro, analisou 167 reações diferentes a imagens estáticas tiradas de videochamadas e perguntou quais pareciam mais confiáveis à primeira vista, com base em fatores como expressão facial, gênero da pessoa retratada e plano de fundo.
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Os menos confiáveis eram aqueles que usavam uma imagem tirada de contexto ou apenas o ambiente residencial em que estavam como plano de fundo, e ter um plano de fundo desfocado era visto mais positivamente do que uma casa não desfocada ou uma parede em branco.
Os participantes também disseram que a escolha do cenário era mais importante do que as roupas da pessoa quando se tratava das primeiras impressões, e que ver a casa de alguém em um contexto de trabalho é amplamente visto como pouco profissional, especialmente se a pessoa estiver trabalhando em um quarto em vez de em um escritório em casa.
Ao contrário das primeiras impressões em encontros presenciais, quando a linguagem corporal desempenha um papel importante na interação, os participantes no novo estudo preferiram que as videochamadas mostrassem apenas o que está acima dos ombros da pessoa, e que sorrir transmite competência num ambiente de trabalho.
A importância das chamadas de vídeo nos negócios
Espera-se que 75% das reuniões de negócios ocorram por meio de videoconferências até 2024. 300 milhões de pessoas usavam o Zoom em abril de 2020, um número significativamente superior aos 10 milhões de usuários no final de 2019, diz o estudo. Ao mesmo tempo, os usuários do Microsoft Teams saltaram de 20 milhões para 75 milhões e, em 2022, o Teams tinha 270 milhões de usuários. Apesar dos recentes movimentos de retorno ao escritório, as reuniões virtuais devem continuar em alta, especialmente em grandes empresas com muitos funcionários e negócios em diferentes regiões e países.
*Mary Whitfill Roeloffs é repórter da Forbes USA. Ela cobre hard news e é formada na Northeastern University.
(Traduzido por Gabriela Guido)