O que os bilionários brasileiros têm em comum? Veja em FORBES Brasil

11 de setembro de 2015

Neném Prancha foi roupeiro, massagista e auxiliar técnico de seu time de coração, o Botafogo. Descobriu vários talentos, entre os quais o meio-campo Júnior, que viria a jogar pelo Flamengo e pela Seleção Brasileira. Ele ficou famoso no futebol pelas frases marcantes e tiradas impagáveis, numa época em que ninguém se preocupava em ser politicamente correto. Uma delas: “Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminava empatado”.

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No fundo, essa frase traz uma grande lição nas entrelinhas: se todos tiverem acesso a uma fórmula verdadeira de sucesso, não haverá vencedores no mundo. O mesmo raciocínio vale para a lista dos bilionários de FORBES Brasil. Não há uma receita para transformar um remediado em dono de uma fortuna com dez dígitos. Caso contrário, não haveria 160 bilionários no país e sim 200 milhões — mas, nessa hipótese, uma quantia de R$ 1 bilhão não seria mais considerada excepcional.

Pode-se, no entanto, enumerar pelo menos dez características que os bilionários têm em comum, ou pelo menos a grande maioria deles. Veja duas delas a seguir:

Foco

Muitos dos que estão na lista primam pela falta de paciência. Por isso, são altamente dispersivos em reuniões de trabalho e, aparentemente, pessoas sem foco. Ledo engano. Os bilionários estão onde estão porque não se desviaram de seus objetivos e, quando estão interessados em algo, esgotam o assunto com uma profundidade quase profissional. Bill Gates é um exemplo clássico de bilionário com foco. Na lista brasileira, destacam-se por essa característica o trio que controla a WEG: Werner Voigt, Eggon Silva e Diether Werninghaus.

Desapego pelas ideias

Um dos maiores perigos na vida empresarial é a paixão por uma ideia errada. A demora para desembarcar de um projeto furado é a razão de vários fracassos corporativos — para não dizer prejuízos fenomenais. Muitos dos bilionários citados nesta reportagem especial têm em comum o fato de não insistir numa ideia que não está dando certo. Saber a hora certa de tirar o plugue da tomada é uma virtude de, por exemplo, Arthur Grynbaum, que comanda a rede O Boticário com seu cunhado e sócio Miguel Krigsner.

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