1. Como a Henkel Brasil vem se portando neste ano de 2016?
Temos mais de 140 anos de história. Estamos presentes no Brasil há 60 anos, atuando na área de Adesivos e em Beauty Care Professional com as marcas Schwarzkopf, Bonacure e Osis+, entre outras, oferecendo produtos voltados para o uso profissional de tratamento capilar.
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2. Quando a economia brasileira voltará a crescer?
Somos otimistas e, por isso, investimos a longo prazo no país. O Brasil tem um grande potencial industrial e um mercado consumidor imenso, que ainda tem muito a crescer. Não nos cabe especular sobre o crescimento da economia ou em quanto tempo se dará a retomada. Mas trabalhamos com o entendimento de que o mercado local é relevante e estratégico para a Henkel e, por isso, continuaremos operando e investindo por aqui.
Na área de adesivos de consumo enxergamos diferentes oportunidades de crescimento. Por exemplo, em momentos de dificuldade econômica as pessoas tendem a buscar alternativas de reparo em vez de comprar um item novo quando algo quebra.
Vemos também perspectivas otimistas para o segmento industrial, com a retomada de alguns dos indicadores da atividade no país. Há alguns segmentos que estão sofrendo mais com a retração, como o automotivo, mas o contraponto é que nestas horas aumenta a demanda por soluções de reparos e manutenção dos veículos, outro segmento atendido por nossas soluções de adesivos gerais.
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A área de tecnologias adesivas é o principal negócio da Henkel, respondendo por mais de 50% do faturamento da empresa globalmente. Em 2015, dos 18 bilhões de euros de vendas globais da Henkel, 8,9 bilhões de euros vieram da divisão de Adesivos e 3,8 bilhões de Beauty Care.
No Brasil não é diferente. Nossas três fábricas nacionais, em Diadema, Itapevi e Jundiaí, todas no Estado de São Paulo, são destinadas à produção de soluções adesivas para indústria e consumo. Em alguns casos, como no segmento de colas instantâneas, somos líderes de categoria, com a marca Super Bonder. Em relação ao segmento B2B, temos uma ampla gama de soluções para diferentes necessidades, do setor automotivo a itens de higiene pessoal. Em alguns casos, como em linha branca, nossas soluções estão presentes em mais de 90% dos produtos fabricados no Brasil.
Já na unidade de negócios de Beauty Care, o Brasil representa uma imensa oportunidade. Somos o quarto maior mercado de cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. Nossa atuação neste mercado está focada em produtos para uso profissional, ou seja, encontrados em salões e em lojas especializadas do ramo. Mas estamos sempre atentos às oportunidades para ampliar a atuação com foco no segmento varejista.
4. A Henkel desenvolve tecnologia dentro do Brasil?
O Brasil faz parte de um segmento chamado mercados emergentes, que é de grande importância para a Henkel globalmente. Para se ter uma noção, no nosso ciclo estratégico 2013-2016, que se encerra este ano, o compromisso é de que metade do faturamento global da companhia venha dos países que compõem os chamados mercados emergentes.
No segundo trimestre deste ano, enquanto a Henkel teve crescimento orgânico de vendas globalmente de 3,2%, a América Latina registrou crescimento de 11%. Isso tudo contribui para que a atenção seja voltada para a região e para o que fazemos no Brasil.
Loctite 60 Sec. é outro exemplo dessa importância. Apenas dois países no mundo estão fabricando esse produto: Brasil e Irlanda. Ou seja, somos um polo de exportação de desenvolvimento e produção de tecnologia adesiva dentro da Henkel.
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5. Quais os planos futuros da Henkel para o Brasil?
No mercado internacional, a empresa adquiriu recentemente a norte-americana Sun Products, o que possibilitou assumir a segunda colocação no segmento de produtos de limpeza nos Estados Unidos, o maior mercado de Laundry Care do mundo. Não atuamos nessa categoria no Brasil, mas estamos sempre analisando oportunidades.