Ex-bilionária, filha de ex-ditador do Uzbequistão pode ter sido envenenada

23 de novembro de 2016
Gulnara Karimova

Boatos sobre a morte da filha de ex-ditador do Uzbequistão ainda não foram confirmados (Getty Images)

Gulnara Karimova, filha do ex-ditador do Uzbequistão, Islam Karimov, pode ter morrido por envenenamento. De acordo com o jornal “Daily Mail”, não há provas nem sobre sua morte, mas há uma série de boatos sobre a ex-bilionária nos últimos tempos. A herdeira se afastou dos holofotes desde a saída do pai do poder, em 2013.

Entre os rumores, há quem fale que ela foi levada para um hospital psiquiátrico, enquanto outros afirmam que foi mantida em prisão domiciliar ou que ela tenha se exilado em Israel. Em setembro, ela foi impedida de participar do funeral de seu pai, em Samarcanda. Seus amigos estavam muito preocupados com seu destino, visto que ela tinha perdido o acesso à fortuna que Karimov acumulou no governo.

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Um site de notícias da Ásia Central afirmou, por meio de uma fonte anônima do Serviço de Segurança Nacional de Uzbequistão (SNB), que Karimova morreu na capital do país, Tashkent, no dia 5 de novembro. No entanto, não houve nenhum comentário oficial das autoridades do país sobre as alegações que sugerem que ela tenha sido enterrada na cidade.

Alguns usuários de redes sociais acreditam que a ex-bilionária esteja viva e criaram um movimento, com a hashtag #ShowGulnara, para que as autoridades do Uzbequistão se pronunciem e esclareçam o ocorrido.

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Segundo o “Daily Mail”, o relatório sobre a morte da ex-bilionária e socialite está em desacordo com as alegações de um ativista de direitos humanos que afirmou que seus contatos viram Karimova andando sozinha em Tashket “vestida de preto”. De acordo com a fonte, Gulnara está viva.

Karimova estudou em Harvard e no auge do seu poder, ela foi a oligarca mais rica da história da ex-União Soviética, foi estrela-pop, modelo, socialite, designer de joias, diplomata, herdeira e, como ela mesmo fala, “uma exótica beleza do Uzbequistão”.

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Karimova era casada com Mansur Maqsudi, empreendedor norte-americano que dirigia uma fábrica de engarrafamento da Coca-cola. Eles tiveram dois filhos, e um deles foi batizado de Islam, em homenagem ao seu pai.