O XC90 T8 faz parte do segmento premium da montadora e está na mesma família do T6, com motor a gasolina, e do T5, movido a diesel. Desta vez, no entanto, a novidade chega equipada com motor híbrido: funciona tanto a gasolina como a eletricidade. Ao somar a configuração de ambos, o XC90 T8 possui 407 cavalos de potência e 65 kgf de torque, sendo 307 cavalos e 40 kgf de torque na versão a gasolina e tração na dianteira e 87 cavalos e 25 kgf de torque no elétrico e tração na traseira. A bateria é de íon-lítio de 400 volts e 9,2 kWh.
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O XC90 T8 estará disponível no mercado em duas versões. A Excellence, modelo de quatro lugares, é a versão luxo e vem equipada com um refrigerador para guardar bebidas e duas taças de cristal, além de suporte para tablets no banco traseiro. Custa R$ 520 mil. Já na Inscription, que sai por R$ 457 mil, o refrigerador cede espaço para mais um assento. Ambos possuem acabamento em couro e madeira, entradas USB, alavanca de câmbio feita de cristal, assistência de direção ao motorista (como o sinalizador nos retrovisores externos caso o veículo esteja sobre uma das faixas de direção) e direção semi-autônoma com distância pré-determinada (entre o XC90 T8 e o carro da frente). Também é possível ver o velocímetro e o limite de velocidade da via projetado no pára-brisa, assim como o GPS quando o carro se aproxima de uma curva, indicando em quais faixas da rua ou da avenida ele deve estar durante a conversão.
Recarga da bateria
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É possível, também, realizar a recarga no momento de dirigir. No modo “Hybrid”, o veículo é recarregado durante a desaceleração, a frenagem e pelo próprio motor a gasolina que, neste caso, precisa ser acionado pelo motorista no painel de controle.
Maior participação no mercado brasileiro
O executivo comentou, ainda, sobre a crise na indústria automobilística brasileira, que está com uma ociosidade elevada: apenas 62,4% de sua capacidade instalada foi usada em dezembro, de acordo com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). “A Volvo acredita que o mercado vá se estabilizar, após um ano ruim em 2016”, disse. As dificuldades atuais no setor estão entre os fatores levados em consideração pela montadora para não optar pela instalação de uma unidade produtiva no país no curto prazo. “Uma fábrica no Brasil está fora de cogitação neste momento, a empresa está expandindo para Ásia e Estados Unidos”, afirmou Teixeira, sem deixar de mencionar que o mercado brasileiro é avaliado na Suécia como “interessante”.
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Em relação ao posicionamento da Volvo no desenvolvimento dos carros autônomos, Teixeira afirmou que o objetivo da empresa é que nenhuma pessoa morra em um carro da marca até 2020, lembrando a presença de dispositivos que auxiliam a direção nos atuais veículos da companhia. Além disso, a marca está desenvolvendo na Suécia o programa “Drive Me”, que já está selecionando voluntários para testarem seus carros autônomos nas ruas de Gotemburgo. “O nosso prazo foi colocado por nós mesmos, não estamos competindo com outras montadoras. Nosso objetivo é inovar oferecendo segurança e conforto aos nossos clientes”, disse Teixeira.