Para os cientistas, a cura da Aids deve ser interpretada de diferentes formas: funcional (quando o vírus está presente no corpo, mas não se multiplica e, por isso, não exige a ingestão dos antirretrovirais), remissão (quando ainda há a presença do HIV, mas é possível ficar um período sem tomar os remédios) ou a completa extinção do vírus.
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“Nós estabelecemos uma meta super difícil, a cura do vírus HIV. Ele é super complexo – mais do que qualquer outro vírus que conhecemos. No momento, nós provavelmente sabemos mais sobre ele do que sobre qualquer outra doença patogênica, mas não sabemos ainda como exterminá-lo. Nossos desafios são imensos. Precisamos fazer as perguntas certas para ter as respostas certas. Temos que juntar a comunidade científica para compartilhar as pesquisas e nos certificar de que os cientistas não estão trabalhando em segredo, pois é necessário um esforço coletivo. Para isso, precisamos arrecadar dinheiro e, assim, viabilizar as pesquisas”, disse Rowena Johnston.
Desde 1985, a fundação já investiu mais de US$ 450 milhões em pesquisasA próxima edição do baile será no dia 27 de abril, na propriedade do empresário Dinho Diniz – este é o sétimo ano em que ele e o irmão Felipe são os anfitriões, beneméritos e divulgadores da entidade. No último ano, foram arrecadados quase US$ 1,6 milhão. A causa conta também com o envolvimento dos empresários Carlos Jereissati Filho, Nizan Guanaes e Donata Meirelles.
“Até 2020 investiremos mais US$ 100 milhões em esforços, por isso, posso afirmar que até lá estaremos bem mais perto de uma solução”, diz Rowena. Desde a sua fundação, há 32 anos, a amfAR já investiu US$ 450 milhões em pesquisas para descobrir a cura da Aids.