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O ataque mundial afetou computadores da maior petroleira russa, de bancos ucranianos e de empresas multinacionais com um vírus semelhante ao ransomware que infectou mais de 300 mil computadores no mês passado.
Até o final do ano passado a unidade empregava 3.472 funcionários, com operações em 16 países, e administrava € 24 bilhões de ativos.
Muitas das empresas afetadas globalmente pelo ataque cibernético têm laços com a Ucrânia, embora não existam indícios de que este tenha sido o caso do BNP – que é dono de um banco no país, o UkrSibbank.
A agência reguladora do setor financeiro francês, ACPR, continua vigilante, mas não surgiram alertas referentes aos bancos que supervisiona, disse a entidade em um comunicado enviado à Reuters por email.
No início deste ano, após um ataque similar, muitos bancos europeus disseram ter intensificado seus esforços para se protegerem.
Em 2015, o BNP Paribas criou um departamento específico chamado Segurança da Informação e Sistemas de Informação e lançou um “programa de transformação” para atualizar seus sistemas de segurança. Autoridades como o Banco Central Europeu também verificaram seus sistemas tecnológicos nos últimos anos. Normalmente os bancos contam com defesas cibernéticas mais robustas do que outros setores por causa da natureza delicada de sua indústria, mas tecnologias defasadas e o atrativo que os bancos representam a hackers os tornam alvos frequentes.
As reverberações do ataque continuaram nesta quarta-feira (28), quando a gigante dos transportes A. P. Moller-Maersk, que manuseia um de cada sete contêineres transportados no mundo, disse à Reuters que não está conseguindo processar novos pedidos desde que foi atingida pelo ataque cibernético.