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Com o objetivo de amenizar o problema, os pesquisadores inscreveram 385 pacientes com câncer em processo de quimioterapia em um programa no qual poderiam ligar para um serviço telefônico diariamente e classificar, por meio do teclado do telefone, a ocorrência e a gravidade de 11 sintomas em uma escala de 0 a 10. Cada ligação dura menos de cinco. Esse grupo recebeu, ainda, dicas para ajudar no gerenciamento dos próprios sintomas.
Estudo concluiu que pacientes em fase de quimioterapia sofrem muito mais em casa do que reportam a suas equipes de oncologiaLEIA MAIS: Novo aparelho pode reduzir os custos de testes de câncer de mama
O grupo inscrito no programa se saiu muito melhor do que os pacientes que não participaram da iniciativa. Eles experimentaram poucos dias com sintomas muito fortes (menos de 67%) e moderados (menos de 39%). Ao analisar o conjunto todo, revelou-se que o grupo apresentou uma redução de 43% na gravidade dos sintomas em comparação com aqueles que não participaram do programa. O estudo conclui, então, que pacientes em fase de quimioterapia sofrem muito mais em casa do que reportam a suas equipes de oncologia. Logo, o monitoramento automatizado telefônico e o treinamento sobre cuidados com sintomas pode melhorar significativamente o bem-estar e a qualidade de vida destes pacientes durante o tratamento de câncer.