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Comparar smartphones de 2016 com os de 2017 normalmente resulta em uma grande vitória em pelo menos uma das categorias para o modelo mais novo. No caso do Galaxy S8, essa categoria é a tela. A “Infinity Display” de OLED da Samsung está em um patamar diferente da tela de retina LCD do iPhone 7. Não apenas é quase 20% maior, mas também é mais brilhante, mais nítida e – como a primeira tela móvel Mobile HDR licenciada – oferece melhor contraste.
O design é outra grande vitória para o Galaxy S8. Resumidamente, é como olhar para um smartphone do futuro e compará-lo a um do passado. A coisa mais impressionante que a Samsung conseguiu foi uma tela 20% maior com aumento de apenas 12% no peso. Na verdade, o Galaxy S8 tem tela 5% maior do que a do iPhone 7 Plus e 20% de peso a menos, ou seja, mais compacto do que jamais se viu.
Mas essa vitória não se baseia apenas em números – o Galaxy S8 é também mais ergonômico. Tem as bordas curvadas e alongadas, o que faz com que seja confortável de segurar e possível de usar com apenas uma das mãos. Há ainda o bônus adicional de suporte para espaço extra de armazenamento de microSD. A Samsung ainda conseguiu colocar um conector e um scanner facial e de íris de 3,5 mm.
O ponto em que o iPhone 7 revida é o alumínio mais durável da parte de trás e, apesar de o leitor de impressão digital ocupar muito espaço, não fica posicionado ao lado da câmera traseira como o do Galaxy S, onde é difícil de alcançar e faz com que o usuário manche a lente da câmera repetidamente. Os dois celulares são resistentes a água e poeira, o que é uma característica padrão para os dias de hoje.
O Android em um celular da Samsung também é sinônimo de software ultrapassado (o Galaxy S8 roda com o Android 7.0, sendo que o Android 7.1 foi lançado há sete meses) e interminável duplicação: duas lojas de aplicativos, duas calculadoras, dois navegadores, dois serviços de pagamentos móveis, dois relógios etc. A mais nova adição, a assistente pessoal Bixby, é apenas uma versão pobre do Google Assistant com um botão físico de acesso – inútil.
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O iOS pode até ter sido inchado ao longo dos anos, mas ainda não há duplicações e a performance não foi afetada. O Stock Android no Pixel mostra que o Google tem a plataforma para competir com o iOS, mas a Samsung não tem interesse em entregá-la em sua forma otimizada.
Ambos os smartphones têm problemas com cores. O Galaxy S8 tem uma tendência a supersaturar enquanto o iPhone 7 desbota muitas imagens. O último tem fama de ser mais “preciso”, mas há muito cinza, particularmente em áreas escuras. O S8 entrega mais detalhes também, mas o Pixel é o padrão que os dois precisam seguir.
O ponto em que a câmera do S8 realmente se destaca em relação ao iPhone 7, no entanto, é a baixa luminosidade. A Apple tem ficado para trás por muitas gerações e esta permanece uma área que a empresa deve abordar com o iPhone 8, se o Google não for ainda mais fundo com o Pixel 2, que será anunciado na mesma época (setembro/outubro). Em relação aos vídeos, ambos os celulares filmam melhor do que o Pixel (ponto fraco do Google, principalmente por causa da baixa luminosidade).
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A Samsung é uma empresa estranha no que diz respeito a duração de bateria. O Galaxy S5 foi um líder de categoria, o S6 uma vergonha, o S7 um retorno à forma e o S8 outro passo para trás – mas ainda assim supera a abordagem decepcionante da Apple em seu iPhone. Tanto o Galaxy S8 quanto o iPhone 7 não aguentam um dia inteiro de uso intenso.
O que causa problemas para a Samsung é a combinação de sua tela significativamente maior (o que ainda é o item que mais consome bateria em um celular), sem aumento de bateria em relação ao Galaxy S7 (3000 mAh). Para o iPhone 7, são anos de negligência. A Apple lidera em duração de bateria com seus modelos iPhone Plus, mas o iPhone menor tem tido um desempenho ruim há anos e isso vai continuar até que a Apple adote uma bateria maior.
A Samsung lidera de longe, no entanto, no quesito carregamento. O Galaxy S8 pode ir de zero a 50% de bateria em menos de 20 minutos e entregar uma carga completa em pouco mais de uma hora. O iPhone 7, por sua vez, leva o dobro do tempo nas duas situações. Outro ponto alto da Samsung é sua nova obsessão com segurança de bateria. Após o fracasso do Galaxy Note 7, a empresa introduziu o sistema “8 Point Quality Check” e um ciclo melhor de longevidade, que significa que o Galaxy S8 perde apenas 5% de capacidade após um ano – os concorrentes tipicamente perdem entre 15% e 120%.
A grande questão é o quanto é preciso desembolsar por estes aparelhos. A resposta? Muito. O Galaxy S8 de 64 GB custa US$ 750 nos Estados Unidos (equivalentes a R$ 2.487), enquanto o iPhone 7 de 32 GB sai por US$ 649 (R$ 2.152), o de 128 GB por US$ 749 (R$ 2.484) e o de 256 GB por US$ 849 (R$ 2.815).
O destaque fica por conta dos US$ 100 a mais do que o preço de lançamento do Galaxy S7. Assim, ainda que a Samsung tenha dobrado os 32 GB de seu antecessor, o Galaxy S8 está sob pressão real do preço do iPhone 7 de 128 GB.
Por outro lado, o Galaxy S8 é expansível, então é sempre possível acrescentar mais espaço. Além disso, ele vem acompanhado de um par de fones de ouvido AKG que a Samsung avalia em US$ 100 (R$ 331). Aqueles que já têm headphones premium iriam, sem dúvida, preferir uma redução no preço inicial, mas qualquer ouvinte com discernimento sabe que o fone da Apple tem de ser melhorado o mais rápido possível.
Mas a Apple precisa disso, pois em qualquer outra área o Galaxy S8 faz o iPhone 7 se parecer com um dinossauro. O design, a tela e bateria estão em outro patamar e a câmera acentua uma liderança que o Galaxy S7 já tinha. É verdade que o Galaxy S8 tem um sensor de impressão digital em uma posição absurda, mas este é praticamente o único erro de hardware.
Quase todas as novidades do iPhone 8 já vazaram, mas agora foram noticiadas importantes mudanças de design.
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À venda por apenas £ 24,99 (correspondentes a R$ 105,99), o “Olixar iPhone 8 Full Cover Tempered Glass Screen Protector” mostra um iPhone 8 com uma massiva tela alongada de 5,8 polegadas, com moldura superior para a câmera frontal e os sensores, o que vai ao encontro com as informações da enxurrada de vazamentos do último mês.
A MobileFun sempre consegue informação três meses antes do lançamento porque este é, tipicamente, o período em que os principais fabricantes de smartphones informam os parceiros das dimensões detalhadas de seus futuros dispositivos para que acessórios de terceiros possam estar prontos a tempo. A diferença é que a MobileFun tem o hábito de listá-las antes.
Além disso, se estes vazamentos seguirem o histórico de precisão das revelações anteriores da MobileFun, este pode também divulgar o maior segredo restante no iOS 11. Em fevereiro, Ming-Chi Kuo, analista da KGI, disse que o iOS terá uma “Function Area”, que funcionará como a Touch Bar do MacBook Pro. Isso faltou na preview do iOS 11 que a Apple revelou no início do mês.