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As descobertas foram baseadas na análise mais ampla até o momento dos cérebros de ex-jogadores de futebol americano por sinais de encefalopatia crônica traumática. A condição, também conhecida como CTE (na sigla em inglês), é relacionada ao tipo de choque entre cabeças que é parte do esporte, embora a NFL e as ligas estudantis estejam ajustando os jogos em anos recentes para limitar pancadas na cabeça.
Os pesquisadores estudaram os cérebros de 202 ex-atletas que jogaram futebol americano na NFL, na Liga Canadense de Futebol Americano ou em nível colegial ou universitário e encontraram sinais de CTE nos cérebros de 110 de 111 ex-jogadores da NFL.
A condição, que atualmente só pode ser diagnosticada após extração de tecido cerebral de uma pessoa morta, foi diagnosticada em ex-jogadores como Junior Seau, membro do Hall da Fama, e Dave Duerson. Ambos cometeram suicídio.
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Eles também observaram que os sintomas comportamentais de CTE, incluindo depressão, ansiedade e perda de memória, foram relatados em indivíduos cujos cérebros apresentaram pouco sinal de dano e sugeriram que outros fatores, incluindo abuso de substâncias, pudessem contribuir para a condição.
A NFL, que no ano passado prometeu US$ 100 milhões para pesquisas neurológicas, disse que o estudo ajudaria a liga e os jogadores a entender a condição.